terça-feira, 30 de março de 2010

Feito coelho.

Chego em casa tarde e leio um bilhete da professora no caderninho da escola: "Amanhã é dia de colocar o coelhinho na toca. Cada criança deve trazer o seu coelhinho de pelúcia." Meia-noite e você não tem um coelhinho de pelúcia. Mas tem vários bichos amontoados em cima de uma cômoda, mais por obra da mãe que ainda é afeita a coisinhas macias. Fui dormir um pouco apreensiva: de que cartola eu tiraria esse coelho? De manhã cedo, quando você acordou, corri para o seu quarto. E respirei aliviada ao ver que aquele cachorro branco e felpudo, de orelhas compridas, tem um rabo meio esquisito. Será um cachorro com rabo cortado, como os cães de algumas raças? Decidi: hoje, ele é um coelho. "Toma, filho. Leva o seu coelhinho pra colocar na toca lá da escola." Você sorriu despreocupado. Eu também. Fica entre nós, filho.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Para você, Francisco.


De um amigo que mora longe, mas está bem perto.

domingo, 14 de março de 2010

Sobre ele.


Sozinho com sua avó Odette, hoje você disse a ela: "Eu tenho um pai, Vovó. Ele chama Guilherme." Tem sim, filho. Nunca duvide disso.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Essas coisas a gente tem que registrar.

Você cantando "Meu pintinho amarelinho":

meu pintinho amarelinho
cabe aqui na minha mão
quando quer comer bichinhos
com seus pezinhos
ele bate as asas
piu piu!!!!


Gostei. Pode cantar sempre assim.