quinta-feira, 2 de abril de 2009

Aconteceu.

Tenho errado o caminho que me leva à saudade do seu pai, como quem procura em vão por um bar que já fechou e onde – é preciso encarar – a turma não mais se encontra.

Tenho agora mais tempo de você do que dele. Embora com a sensação de que eu saiba mais sobre ele do que sobre você. É que a cada dia você nasce mais um pouquinho. Enquanto nós, os adultos, desaprendemos a nascer e corremos o risco da monotonia. Tento que não seja assim. Ele conseguia.

Eu me lembro de pensar no tempo que ainda viria. Será que eu daria conta de tanto sem ele? Surpresa. Demorou pouco para que a vida voltasse sangue circulando, vermelho vivo, oxigênio sem memórias tolas.

Eu me lembro tão menos dele. Não posso dizer que esqueci seu rosto, pois ele acende todos os dias em você. Mas as lembranças se distanciam, doces, esmaecidas. Não pulsam mais.

Eu me lembro mais do amor do que dele mesmo. Um sentimento que emoldurei e, amarelado, fica ainda mais bonito. Eu me lembro de um tempo que me conta uma história e ela nem parece mais ser minha.

Mas hoje eu desejei muito me lembrar do seu pai. Desejei que ele pudesse me ensinar de novo. O quanto e o como ele sabia viver. Não importava o dia da semana, a hora do dia, o dinheiro na conta. Era sempre um prazer. Era rotina (e ele cultivava a rotina), mas não era repetir.

Um livro nas mãos. As mãos bonitas. Os olhos no livro. Um prato servido por aquelas mãos. Os dedos cuidadosos. O traço, a voluta, a volta, a cor, os tons. Pausa para um café. Conversa mansa e uma voz firme que também era veludo. Palavras perfeitas e inteiras digitadas num e-mail qualquer. Enquanto bebia café, beber café era o que ele fazia. Enquanto cozinhava, cozinhar.

Não era quase, era inteiro. Não era qualquer. Era presente. Não era abraço, era eterno. Não era de novo. Era sempre diferente.

Talvez aquele olfato apurado, talvez os olhos dos quais nada fugia, talvez a boca que sabia exatamente o que dizer. Ele não fazia duas coisas ao mesmo tempo. Mesmo que fizesse.

Era sempre um prazer. Se delicadeza, plena. Se braveza, uma que dava medo — era assim se ele baixasse o tom de voz. Mas era sempre presente.

Ele não faltava. Estava sempre lá, vivendo cada segundo da sua vida. Até o momento em que não esteve mais.

E porque ele cuidou de ser intenso, inteiro, foi embora sem deixar o que não tivesse feito. E porque cuidei dessa dor com gosto, pouco me sobrou dela.

E porque ele me foi presente, ele agora nos falta inteiro. Para que nós, eu e você, possamos aprender a sorver por completo cada gota da nossa própria existência.

62 comentários:

LUARES DE LILITH disse...

Querida Cris,

uma luz bonita para o teu ser
Cisco bem mais que doce encanto no teu viver
que o abraço terno do Pai te fortaleça ainda mais do que és
que teu ser vá assim hoje, amanhã, sempre lindo, amoroso como és!

é um encanto olhar como te veste, aguça o meu olhar para mim.

é mais encanto ainda sentir como celebras a vida, aguça minha reflexão sobre como viver melhor.

gratidão feliz amor

** gostei muito do post antigo, do elefante, franco, irreverente, verdadeiro.

seja leve, fofa e feliz - meus votos!

com carinho, Lu

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Penso que foi uma coisa meio 'sintonia'.. precisava de alguma leitura.. entrei aqui e fazia uns 15 minutos que voce tinha atualizado!!
ele nao vai faltar cris, ele está do seu lado, do lado de dentro, dentro do cisco...

cris, beijos!

- amanda

Ana Paula Gianini - Itanhaém - SP disse...

Leio você sempre e estava ansiosa por saber como estava.
Sim, parece até que cuidamos de você e você uma filha pra nós.
Sim, queremos saber sempre como estão as pessoas queridas e que fazem parte de nossas vidas.
Sim, a sua história é como um livro delicioso, o qual entramos e esquecemos da nossa. E, no meu caso, só escolho livros com final feliz.
Estou sempre aqui, mas é a primeira vez que deixo um recadinho aqui.

Obrigada Cris!

Beijos, muitos beijos no Francisco.

Mari disse...

Não tem nem o q falar... tudo é muito seu, muito sagrado, muito íntimo. A profundeza com a qual escreve nem tem nome... brota das razões mais secretas da sua alma. É tudo tão ímpar, tão perfeito! Parabéns... muito lindo tudo isso! Essa sua sinceridade e a forma poética de colocar seus sentimentos. Paz, muita paz pra ti! Bjo!

Nina disse...

Pois isso me fez chorar...

:(

Eu tenho um pouco de medo disso, do amarelecer de uma foto. Acho isso tao triste. Ao mesmo tempo que é triste é tbm animador ver que alguém viveu tao intensamente, nao deixando nada por fazer. Quando eu penso no Gui, é isso que me vem à mente, sabe Cris? Alguém que veio ao mundo e completou uma missao. Deixou alguém mais completo e deixou um outro completo de si mesmo. Mae e filho. Vcs. E por isso mesmo, nao tem como só pensar na falta. É como vc mesma sempre diz...

mas eu choro porque eu sou boba :(
Um beijo

Leandro Capilluppi disse...

Olá! Teu blog me foi recomendado pela Sara, do blog Curada para Curar. Minha primeira impressão foi de textos muito melancólicos. Mas hoje, quando li esse post, me vi eu mesmo escrevendo isso.
Acabo de perder minha mãe (menos de 01 ano), ao mesmo tempo, acabo de ser pai (mais de 06 meses), e são muitos os sentimentos misturados.
Hoje, em específico, é o 3º dia de uma falta intensa que tenho sentido da minha mãe. Falta essa que tenho tentado preencher com a presença do Deus Criador do Universo e da minha filha, Maria Luiza. Estou de pé! Assim como você está!
Um beijo!
Paz!
Um ótimo fim de semana!

Pri S. disse...

Que coisa linda... Saber curar a dor, saber manter as lembranças que importam, tornar poesia o que uma vez foram pedras áridas...

Maite Lemos disse...

Oi Cris
Só fui saber da sua existência lá na Campus Party.
Achei bem interessante, mas confesso que fiquei magoada pq pedi um livro e vc me negou. Preferiu dar para um cara que, provavelmente nunca vai ler, mas ficou lá insistindo. Rrepetindo "eu, eu, pra mim". Lembra?
Então, como uma criança mimada, entrei logo em seguida para conhecer o blog, mas decidi, antes mesmo de ler, que vc não merecia a minha atenção, pq não tinha me dado a mínina.
To com vergonha sim, claro!
Mas hj, nem sei pq, entrei aqui e me dispus a ler.
Sério, q to emocionada.
Muito lindo, muito forte.
Será q vc pode me perdoar?
Pq eu já sou sua fã!

Bjnho

Iana Coimbra disse...

Cris,

A melhor parte é "porque cuidei dessa dor com gosto, nada me sobrou dela". Eu acho que a vida tem que ser assim mesmo. Viver tudo com tudo. Ser inteiro, intenso. E assim as coisas passam, deixando os sabores amargos mais leves.

Beijos.

Cristiane faga disse...
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Cristiane faga disse...

Nossa!!! É estranho ler isso exatamente hoje. Me fez pensar: Será que é a semana de sentir falta das pessoas ausentes? Meu pai também se foi há muitos anos - 11, na verdade - e eu nem penso tanto nele. Ainda lembro do seu rosto, mas as lembranças e a saudade não são mais doídas. Mas, nesta semana essa saudade doeu tanto em mim. Foi como se ele estivesse inteiro de novo. Foi como se ele tivesse acabado de ir e eu não conseguisse lidar com isso mais uma vez. E foi estranho sentir tudo isso novamente. Então, tive que por para fora. Exatamente como você. E o que li aqui é tão completo, tão intenso, que é quase como se, dessa vez, fosse um pouco de mim também.

Regina disse...

Cris,

É tão bonita a sua maneira de falar de Gui.
Ele foi uma pessoa maravilhosa. Foi e deixou a melhor coisa que poderia deixar. Alguém que sempre lhe lembrasse que, qualquer que fosse a fase de sua vida, um dia ele esteve presente. E foi intenso.
Onde quer que ele esteja, ele está orgulhoso do que você é. De como você cuidou dessa dor. Da empena que te torna grande, mas não tão grande quanto sua força.

Gosto muito de você.

Um beijo e um afago.

Márcia disse...

Cris, fico encantada com a sua sensibilidade. Teus posts sao poesias. Nao da para ficar indiferente ao que voce escreve. Lindo como sempre.

ale disse...

Lindas palavras, como sempre. E também como sempre, me fez derramar lágrimas. Curioso como teus textos me "batem" diferente hoje que estou apaixonada. Logo que comecei a ler esse blog (já li todinho) eu estava sozinha, digo, com espaço no coração, que hoje está bem preenchido. Boa sorte pra vocês, ale

Carla Martins disse...

Cris lindo texto............
Fico pensando, será q um dia eu saberei curar a minha dor como vc conseguiu curar a sua? Hoje depois de nove meses ela ainda é contante, menos desesperadora, mas ainda doida e constante. Admiro sua coragem. Espero o dia que a cura chegará com ansiedade. Não aguento mais o sufoco inconsiente que ela me tráz.
beijos

Marjozinha disse...

Cris, seus textos são sempre um "soco no estômago", mas no bom sentido...rs. São como um chacoalhão,pra gente acordar e ver que a vida passa a nossa frente e tem que ser vivida plenamente, intensamente. Mesmo sem saber, você influenciou meus dias, a partir do momento que conheci sua história, que me emocionei com ela, que passei a visitar com frequência seu mundo e o mundo de tantas coisas bonitas que passam por aqui. Voltei a escrever mais, passei a postar mais coisas no meu blog, comecei a sentir mais gosto em coisas que ja estavam como chiclete a horas na boca. E hoje sou mais feliz. Porque procuro isso. Porque me permito isso. Muito obrigada, por ser parte desse processo de que só me faz bem.

DOIDINHA DA SILVA disse...

Que coisa linda este texto..
Me faz querer viver cada vez mais o presente.....
Voce evoca sentimentos lindos nas pessoas....Do que vale a pena realmente na vida...

Anônimo disse...

Maite,

cresça e apareça.

Nunca vi argumentos tão infantis e egocêntricos iguais ao seu. Só lamento.

Anônimo disse...

ai que lindo cris.
são tantos comentários longos...
mas este é o que tenho para sua obra: parla!
e este é o que tenho pra vc: Deus te abençoe.
ahhhh, que bom que vc existe! rs

borboleta disse...

Uffaaa que forte todas essas palavras aqui escrita, é super estranho pra mim esta lendo tudo isso, é como se eu precisa-se ler ou ouvir tudo isso, desde ontem que estou sentindo saudades de tudo... da minha infância...da minha fase de colegial... das brincadeiras de infância...dos amigos da escola...mas principalmente... dos meus pais que próximo mês vai fazer 20 anos que eles me deixaram...nossa é estranho por que nunca tinha sentido algo assim. Mas enfim... seu blog caiu na minha vida de para quedas descobrir por acaso, mas enfim... foi a melhor coisa por que me mostrou que podemos superar grandes perdas e transformar a saudade na doce lembrança daqueles que passaram por nossas vidas. E por isso que eu quero deixar aqui a letra de uma música que fala de tudo que eu e você sentimos hoje que o Cisco virá sentir um dia.Muito...Muito...Muito obrigada pelas palvras aqui escrita.

Bjos!!!

Régia

Monte Castelo

Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal. Não sente i...
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrario a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

RENATO RUSSO

Unknown disse...

Oi Cris. Mal te conheço mas te acho uma das pessoas mais lindas e puras. Que Deus te ajude a continuar assim. O Francisco se orgulhará muito de vc.Abraços Ana Paula Curado.

Ma disse...

Cris, suas palavras me leva a lugares da minha alma que tinha esquecido.

Adoro!

Besos.

Laís Caparroz disse...

a mocinha das tattoos q eu adoro...
cada postagem nova é uma emoção maior emais intensa do q a da ultima leitura...
eu sou muito intensa em meus sentimentos também, me identifiquei muito com suas palavras hoje...
falando sobre parar de pensar tanto no seu amado, acho que essa é a forma da vida nos deixar seguir em frente e, com certeza, você nunca ficará sem ele em você, e ainda está dando esse presente incrivel ao Cisco falando de como você se sente... nunca mude isso em você...
beijos

Lidianismo disse...

E que esse aprendizado e essa coisa de querer nunca passe em você.

Um beijo, querida.

Anônimo disse...

Todos os dios que leio uma postagem nova sua, aprendo tb a viver um pouco mais, de uma forma mto melhor!

Abraços! :))

Dani é: disse...

Lindo...

Gi disse...

Todo fim é também um começo.

CarolBorne disse...

Cris, sempre fico sem palavras depois de ler as suas.
Beijo.

Layla Barlavento disse...

Sempre que venho aqui aprendo muito sobre mim mesma. Você é maravilhosa Cris. Espero que minhas dores um dia passem como as suas. E que eu possa ficar com a lembrança e o amor.
Beijos
Deus te abençoe por existir e partilhar conosco sobre você e sobre nós mesmos.

João Paulo disse...

que lindo teu texto,eu não te conheço mas por acaso vim parar aque.parabens pela sua escrita,o modo de como você sabe transparecer sua imaginação,e estamos vendo a aque não é nem um milésimo do seu sentimento.Muito bacana
eu não tenho nada a ver com sua vida,mas com maior respeito possivel,ele morreu ou sepoarou de você?
fica ai minah pergunta porém se você não quiser responder tudo bem,continuarei visitando seu blog,achei muito legal
ate +

VaneideDelmiro disse...

Fico sempre sem fôlego diante da intensidade.

Patrícia (Brasília) disse...

Encontrando palavras como as suas volto a pensar e a ter certeza de que nada acontece por acaso, ainda que seja sofrido, chorado, para depois virar passado... E quantas pessoas sentem assim, cada uma com sua história, todas com a mesma emoção. Parece que vejo você sabendo viver tantas coisas ao mesmo tempo também. Obrigada por partilhar tamanha delicadeza.

Ana C. disse...

Como é que as palavras de alguém que não conheço, do outro lado do Atlântico puderam chegar até dentro de mim. O sentimento materno é o mais universal de todos.
Parabéns pela forma como consegues a sintonia perfeita entre as palavras e o coração.

Alice disse...

Cris, estava com saudades dessas suas palavras doces... Me faz tão bem ler seus textos...É um sopro de ânimo, de beleza, de leveza boa de se sentir. Como um ventinho fresco no rosto e a gente com a carinha pra fora, pra aproveitar todo aquele instante. Adoro todas as suas palavras e leio-as lentamente, uma a uma, pra absorver tudo. Meu desejo é que elas nunca acabem. Cada frase sua me faz pulsar mais forte, um impulso. Identifico-me com essa fase da sua vida, com o amor que viveu. Temos algo em comum e vc me fez enxergar essa minha história de uma forma tão mais doce, tão mais rica, que considerei o seu blog uma das coisas mais significativas pra mim, em 2008 (foi quando eu o descobri). Obrigada Cris! Talvez vc não tenha noção da dimensão e força das suas palavras. Keep writting.

sayô disse...

Penso e acredito tb, q a intensidade, a 'inteireza' ... do Gui, não foram por acaso. Era, como, ele soubesse q seus dias seriam exatamente aqueles, da quantidade de anos q ele possuía, qdo partiu! Ele foi intenso e inteiro em tudo q fez, como vc relata! Seria tão bom, q nós, todos nós, agissemos assim, inteiros, delicados, humanos e viver com dignidade e gratidão a Deus, por ter dado oportunidade da gente vir a esse mundo e cumprir uma missão. Minha vontade, de agir assim, aumenta cada vez mais, principalmente qdo visito vc seu blog!
Beijos

Anna Bueno disse...

Como é bom ler seus post...Dá uma esperança no coração...
Bjos!

Jana disse...

Lindo esse amor de voces...

Radoika disse...

Cris,
Li seu livro e confesso: chorei feito criança. Mas não foi um choro de dor e nem de tristeza. Foi um choro de alegria por saber que mesmo com tanta dor (pela perda do seu amor) ainda há muito para viver e ensinar à um pequenino que pelas fotos é a coisa mais fofa desse mundo! E olha que eu também tenho três coisas fofas, mas o seu: quanta fofura!!!!!
Sou sua fã e desejo tudo de bom dessa vida!!!
Beijos pra você e mordidinhas nas bochechas do Cisco.

Anônimo disse...

Que bonito, Cris! Que pessoa espetacular foi o Gui, só podia mesmo ter passado (e mesmo distante, ficado) por uma pessoa especial e delicada como vc! Seres da mesma energia, uma energia muito boa!
Beijos

VIVIANERAZEC disse...

SAUDADES DESSAS SUAS LINDAS PALAVRAS ... NÃO DEMORE TANTO ASSIM PARA ESCREVER NOVAMENTE... UM BJU VIVIANE

Marta disse...

Cris, li esse seu post depois de mandar um mail para você que tem tanto a ver com o que vc escreveu... Vc vai ler.

Querida, vc me ensina.
Parece que está sempre alguns passos na frente - e eu só preciso seguir seus passos.

Beijo,
Martinha

Anônimo disse...

Perdi meu pai aos 8 anos. Ele me fez falta mas eu tive muito sorte, tive um avô e duas avos que fizeram tudo na vida para ocupar o espaco. Ao ver a reportagem sobre sua historia vi a presenca dos avos na vida do Francisco. QUe sorte do Francisco ter voce e os avos!!

Adriana Salles

Natie disse...

Sinceramente, só o que eu posso dizer é: lindo!
Quase não comento aqui porque todos os seus posts me deixam sem palavras. Tocam profundo.
bjos

adriana tambellini disse...

que lindo Cris.
beijos!

Fer-Nando Cabral disse...

Não tenho idéia de quantas pessoas lhe escrevem cada vez que você posta. Menos ainda de quantos você responde. Resolvi lhe escrever para dizer que as suas histórias me falam alto demais. Escrevo em um blog sobre cinema e televisão. Por lá, resolvi recomendar a leitura do seu livro e do seu blog. Publicarei o texto que escrevi hoje à noite (07/04/09). Adoraria que você pudesse passar por lá. O endereço é o seguinte: www.telacast.blogspot.com

De qualquer maneira: lindos textos.

Guiga disse...

...suspiros por aqui!

Sempre me emocionando, Cris!

beijos!

Anônimo disse...

Cristiana:
lindo, lindo, lindo o seu livro. Chorei muito lendo ele. Seu jeito simples de escrever consegue encantar qualquer pessoa.
Virei fã mesmo.
Obrigada por dividir conosco sua historia em forma de um belo blog e de um lindo livro.
Abraços.
Luciana. - Brasilia - DF.

SGi/Sonia disse...

Cris, sempre pensei assim, mesmo que a dor passe(e ela passa)o amor sempre fica e esse muda o tempo todo.
Você consegue.

Beijins:*

Lúcia Soares disse...

É tão bom ler você! Sua experiência foi das piores pra se viver, mas o modo como você a conta parece lírico,romântico. Sua dor é a dor de sempre, que só você sente e ninguém "sabe" como é. Cada uma é única.
O melhor de tudo, nessa loucura que engolfou você, é que existe a prova viva desse amor. Senão o tempo tragaria todas as dores, só ficariam as lembranças, e essas a gente trata de não deixar doer mais do que se suporta.

Ana Paula Prado disse...

Sua descrição do que o Gui foi é perfeita,perfeita! Beijos

Caminhos do Turismo pelo Turismólogo disse...

Voce falou tudo sobre a falta.
Eliane Curvello

Erika disse...

Nossas história são parecidas, espero um dia sentir esse seu texto contado minha história, assim como os outros textos refletem o que sinto, minha ferida ainda está aberta, mas um dia ainda vou dizer: "Eu me lembro de um tempo que me conta uma história e ela nem parece mais ser minha". Esse dia vai chegar, eu sei.

beijos

Aline G Mello disse...

Cris,
apenas leia este post e entenda o quanto vc me emocionou.
Parabéns

Rita disse...

Cris,estava assistindo vc na Roberta e corri aqui pra net pra espiar o blog.Estou emocionada e em prantos.Vc é um exemplo de superação e amor.
Adorei tudo,tudinho que disse.
O Fancisco,"Cisco",se me permite,vai ser o filho mais orgulhoso da mãe na face da terra,não sei mais o que dizer...
Abraços,Rita.

Je´ Mie disse...

A dor (in)felizmente passa (tem um momento que não queremos que ela nos abandone). Mas "passar" significa não apenas se esvair como também diz de compartilhar, levar ao outro; e com essas postagens que tocam tanto o coração, nada mais faz do que compartilhar conosco essa dor. Porque ela também nos dói, inevitavelmente.
Lindo.

.profusionn disse...

Fui na Saraiva dia desses e me deparei com seu livro. Já conhecia o blog e a sua história. Comprei o livro e nem esperei chegar em casa para começar a ler. Suas palavras não falam só da dor, mas da importância que devemos dar aos acontecimentos mais simples de um dia-a-dia, a valorizar cada momento daquele que está ao nosso lado. De repente, me arrependi das coisas que não me importei, das palavras atravessadas que falei, da ligação que eu não fiz e, acima de tudo, uma vontade imensa de entrar em contato com todos àqueles que compartilham a minha vida, principalmente àquele que está ao meu lado, e dizer que eu amo muito!

=]

Anônimo disse...

Oi Cris, velha desconhecida amiga... Vou te contar, é uma coisa, toda vez que eu entro aqui, eu choro.

Ale disse...

Que coisa boa foi ter vindo aqui nesta segunda-feira, a primeira de maio. E ler este post! =) Que apesar de estar aqui há algum tempo, apenas hoje se fez novo para mim.

Thilie disse...

" É que a cada dia você nasce mais um pouquinho."
que bonito, eu tenho uma filha e sinto isso mas não sabia colocar em palavras :) muito obrigada..

Camila disse...

É muito lindo. Vou te contar, toda vez que eu entro aqui, eu choro, fico com uma coisa aqui na garganta... que não sei explicar... realmente ler os seus posts me emocionam muito... Um abraço, e muito obrigada,

Renata Torrez disse...

Estou apaixonada por vc, pelo Cisco e pelo Gui!
Q amor bonito esse! E vc, tão generosa, forte, realmente admirável!