terça-feira, 20 de novembro de 2007

Mamãe chorou.

Ontem tomei vinho com grandes amigas e chorei que nem você, filho. Mas não era fome, nem sono, nem birra, nem manha. Era saudade mesmo. A morte deixa uma dor que não tem cura.

7 comentários:

Ana Paula Prado disse...

In Vino Veritas

Anônimo disse...

a dor passa. o que não passa é a saudade.

Anônimo disse...

Como diz meu grande ídolo, Chico Buarque, "a saudade dói latejada / É assim como uma fisgada / No membro que já perdi." E que fisgada doída! Doída e permanente. Beijos

Mi disse...

e eu acabei de chorar lendo isso!

Carol Delgado disse...

só hj tive coragem de entrar aqui...depois de muito tempo de fã do "hoje eu vou...". um ex-namorado morreu em um acidente de carro em 2001, a gente tinha brigado, mas eu tinha certeza que ficaria o resto da minha vida ao lado dele. mas naquele caixão foi uma parte de mim, e até hj a ferida tá lá, em carne viva. a vida seguiu tenho um filho que é a coisa mais gostosa do mundo, razão do meu viver. os dias seguem preenchidos pela maior felicidade do mundo a cada segundo com meu filho e pela angústia da ausência tão presente no meu peito...li o blog inteiro nesta madrugada, e vou tentar aprender com vc como lidar com esta dor que não tem nome.

Unknown disse...

Só queria deixar meu beijo pra você. e dizer que também choro... às vezes mais, às vezes menos, e às vezes nada... Você é muito linda e forte.

Anônimo disse...

Força e tudo q/ nos restas..eu tbm perdi meu pai, minha mãe em questão de 1 ano cada e nesse meio tempo nasceu a razão do meu viver meu filho Arthur, meu rei meu cheiro..toda força q/ tenho pois eles p/ mim eram tudo qdo se foram eu tinha 24 anos..e apreendi na marra o q/ é dor e lutar sozinha mas como eles mesmos diziam: NINGUÉM FICA P/ SEMENTE!!!