sexta-feira, 7 de novembro de 2008

As coisas engraçadas da dor.

Existem aniversários que não merecem comemoração. Para mim, filho, hoje é uma data importante e triste. A vida da gente muda demais quando a gente se separa definitivamente da mãe.

Ainda assim, sempre me lembro de um caso engraçado do dia 7 de novembro de 1994. Mistérios que nos ajudam a seguir em frente.

Se a mim impressionava o fato de minha mãe ser enterrada no mesmo túmulo do pai, que ela não chegou a conhecer, merece destaque o caso dos coveiros tentando tirar uma planta que enraizou bem onde fica o túmulo, antes do enterro. Foi um primo quem assistiu à cena. Num determinado momento, um deles jogou para cima um objeto que parecia ser uma tampa de crânio e gritou: "Lá vai o côco!". Melhor foi o comentário do meu primo: "Acabei de conhecer meu avô", disse acompanhando o movimento do bizarro objeto.

Lidar com a dor diariamente faz com que ela não se pareça tanto com dor. Ou seria impossível ser coveiro. E muitos são, filho. Muitos não têm outra escolha.

Sete anos depois, no enterro do meu pai, lembro da Tia Telida deparando com uma caixinha de metal ao lado da cova aberta. "É o seu pessoal?", perguntou apontando para a caixa. Era. E estariam ali "reunidos" para que no túmulo coubesse mais gente da família. Por mais trágico que isso pareça, é a frase que fica na memória. E ao contar o caso, multiplico o riso.

Também me lembro dos próprios, seu avô e sua avó, fazendo graça em muitos momentos difíceis. Talvez tenha aprendido isso principalmente com meu pai — e agradeço.

Horas depois de constatar a morte do seu pai, eu me lembro de chegar em casa e comentar com os amigos: "Já posso dar um depoimento em Páginas da Vida". É que eu e seu pai assistíamos a uma novela da Globo em cujos capítulos havia sempre, ao final, um depoimento de alguém que tinha passado por algo muito, muito difícil. Como imaginar que meses depois eu estaria em situação tão absurda quanto as que eu via com ele na TV. No mesmo dia, eu me lembro de ter dito também: "Pois não é que ele arrumou um jeito de não ter que trocar fralda de cocô?" Nem eu me reconheci ao ser capaz de fazer graça naquele momento. Mas que outra escolha eu tinha?

Lembro também da sugestão de um amigo diante da minha indignação: reclamar com Deus algo do tipo "Por favor, me chama o seu gerente!". Ouvir isso, de certa forma, ajudava a aceitar minha frustração. A piada do meu amigo era só a prova de que ele havia conseguido se imaginar no meu lugar.

Nem um mês depois, o chá de bebê foi para mim o primeiro grande confronto entre alegria e tristeza. Era ainda muito recente a ida do seu pai mas, ao mesmo tempo, era dia de festa: não podíamos deixar de comemorar a sua chegada. Mas foi impossível não notar que quase todas as pessoas chegavam com um pacote de fraldas ultra-mega-max reforçado — o que na verdade era uma grande vontade de trazer seu pai de volta. Cadito, grande amigo do seu pai, não se contentou em trazer apenas fraldas. Incluíu no pacote algodão, escova de cabelo, luvinha pra limpar os futuros dentinhos, forro para o trocador e outros mimos de que não me lembro mais. Naquela enorme sacola tinha uma vontade de me colocar no colo, filho. E não foi preciso ele me dizer isso.

Outro dia me lembrei de outro personagem da nossa história: o salmão. Nos últimos dois meses da minha gravidez, era ele o cardápio escolhido pelos amigos que chegavam em casa, amorosos, levando os ingredientes para o almoço. Isso se repetiu por umas três ou quatro vezes, variando os amigos, mas nunca o salmão. O que é lindo, não fosse o fato de eu não gostar de salmão. Comia, sorridente. Porque a delicadeza do gesto era o grande tempero. Poucos daqueles amigos souberam depois sobre a minha não-afinidade com o tal peixe. Mesmo porque, ao longo do tempo acabei por achá-lo um peixinho até gente boa.

O amor é cor de salmão, filho. E o humor é a lente suave a impedir que a realidade ofusque os nossos olhos.

Talvez por isso eu insista em trazer comigo lembranças engraçadas dos dias mais difíceis da minha vida, aqueles em que eu estava diante da perspectiva de um longo período de tristeza.

Rir não é alegria nem tristeza. Gargalhada não é sorriso. É um respiro no meio de tudo, um respiro muito bem pensado. Talvez para tomar fôlego e continuar o caminho.

Comigo acontece sempre: estou sentada à mesa e bato o joelho sem querer no tampo ou num dos pés do móvel. A dor é tamanha que começo a gargalhar. E a dor chega a não parecer dor.

Já reparou, filho? Acho que ainda não. Mas você ainda vai aprender, Francisco. E vai me ensinar muito também.

46 comentários:

Sayô disse...

Sobre o senso de humor, recordei de uma frase de um filme q assisti (O poder além da vida):
"TENHA SENSO DE HUMOR ESPECIALMENTE SOBRE SI MESMO. É A FORÇA POR TRÁS DE TODA ATITUDE."

um bj e ótimo fim de semana.

Camila disse...

Achei seu blog no blog de um amigo de uma amigo meu, e já fazem meses que o acompanho, mas hoje não pode deixar de postar, muitissimo bom!

EmLetras disse...

"O humor é a lente suave a impedir que a realidade ofusque os nossos olhos."
Você, além de humor usa a poesia para revelar a realidade ao Cisco de forma doce e encantadora.

Seus textos são perfeitos, o Francisco aprenderá muito com eles.

Parabéns Cris,sempre.
Bjs, Lívia

Vandrei disse...

Cris, minha querida.
Gosto tanto do que você escreve! Talvez o comentário que fez no meu 'post', veio de encontro com o que eu quisesse dizer, resumido, ali, naquelas palavrinhas. Você, realmente, entende disso!
Parabéns, meu anjo. Sucesso.
Lindo o texto de hoje!

Unknown disse...

Cris, você é um absurdo.
um absurdo de linda, de fantástica, de maravilhosa. Um absurdo que escreve muito bem, e que me emociona todos os dias.
(Eu fico me perguntando... "como é que pode? uma pessoa dessas não deve existir...)
mas... a impressão que me dá... é que estas palavras não alcançam o Tanto que eu queria dizer.
Dizer que você é linda... dizer que você escreve muito bem, parece pouco diante da sua grandeza. Que bom que você existe.
Bom... mas eu vou ficar aqui... tentando encontrar... inventar um novo significado...
E me deliciando com suas histórias. Sempre.
Um beijo e tudo de bom pra você e para o Cisco.

Adri disse...

Ah, como eu entendo essa língua, querida... Francisco há de entendê-la e traduzir para os filhos dos filhos dele um dia!
Beijos

Maria dos Açores® disse...

Um beijo com muito amor para ti e para o Cisco

Anônimo disse...

Cris, que lindo! Bom humor e algumas risadas em meio à dor são gestos de delicadeza para conosco e para com os que partilham o momento triste. É um pouco como soprar uma ferida que arde. Lançamento do livro anotado com todo carinho na agenda. Beijos!

Ana Carolina disse...

Querida,

Obrigada por nos ensinar tanta coisa. Sim, eu me sinto como o pequeno Francisco, aprendendo junto com ele os ensinamentos de alguém que considero um exemplo.

Puxa Vida. "O amor é cor de salmão". Como eu te disse aquela vez, não páro de repetir: Cris, o que vc escreve é muito sábio.

Um beijo com muito carinho, querida.

Unknown disse...

Cris, há um tempo acompanho o blog por indicação de uma amiga. No começo, comecei desde o primeiro post, chorava loucamente com o que você escrevia. A história parecia insólita demais, mas era verdadeira. Então, continuo acompanhando (ora chorando, ora não), mas sem jamais comentar. Até que hoje esse texto e essa informação do aniversário da sua mãe veio tão de encontro com a minha realidade. Minha mãe também aniversaria hoje, mas a tenho perto.
Espero encontrá-la no lançamento do livro em SP.
beijos

Anônimo disse...

Mais um post seu, mais emoção e lágrimas por aqui...homem chora...e muito!!!

Tânia N. disse...

Nós amamos vir aqui - adoramos o jeito desnudo com que você escreve.
Beijocas e parabéns!

Anônimo disse...

Nossa... esse post é muito lindo!
Parabéns.
Patricia

su ellen. disse...

- um sorriso desarma qualquer coisa! :) ele ainda há de aprender muito mais, impossível que não - tendo você.

beijo grande pra vocês dois :*

Renata disse...

Cris,

Me lembro de quando perdi meu pai, aos 8 anos, que já estava muito doente há mais de 1 ano.Conviver com a sor dele e de minha mãe de forma tão próxima me fez entender que a dor é muitas vezes, cheia de poesia. Quando já estava na fase terminal da doença, já sem poder sair de casa, comprou um vídeo game, na época um ATARI, que fazia o maior sucesso e quase ninguém tinha. Foi a forma do meu pai dizer que ele ainda podia fazer alguma coisa...Muitos recordes de River Raid depois, os amiguinhos do meu irmão, na época com 5 anos, foram conhecer o "brinquedinho". Depois de muitas exclamações, um deles disse: "Nossa, queria que meu pai tivesse um desses!" E meu irmão, com a maior alegria, respondeu: "Fala com ele para ficar doente, oras..."

É assim, entre suspiros e sorrisos que se vive a vida...

Beijo grande!

Renata Sperandio.

Renata disse...

Cris,

Me lembro de quando perdi meu pai, aos 8 anos, que já estava muito doente há mais de 1 ano.Conviver com a sor dele e de minha mãe de forma tão próxima me fez entender que a dor é muitas vezes, cheia de poesia. Quando já estava na fase terminal da doença, já sem poder sair de casa, comprou um vídeo game, na época um ATARI, que fazia o maior sucesso e quase ninguém tinha. Foi a forma do meu pai dizer que ele ainda podia fazer alguma coisa...Muitos recordes de River Raid depois, os amiguinhos do meu irmão, na época com 5 anos, foram conhecer o "brinquedinho". Depois de muitas exclamações, um deles disse: "Nossa, queria que meu pai tivesse um desses!" E meu irmão, com a maior alegria, respondeu: "Fala com ele para ficar doente, oras..."

É assim, entre suspiros e sorrisos que se vive a vida...

Beijo grande!

Renata Sperandio.

Miepeee disse...

Muito bom, como sempre.
Um beijo para voce e para o Cisco.

Dani é: disse...

Ontem conversei com uma amiga virtual...
Ela mora na Alemanha e acredito que a um ano ñ via sua família...
Quarta ela perdeu sua mae...
Imagina que triste estar tao longe e nem ao menos poder se despedir...
Nessas horas só resta os amigos mesmo, nem que seja pela inter...
Disse a ela pra ler seu blog....
Tinha certeza que ia fazer bem...
Ela me comentou que até mandou um email pra vc....
E é bem isso o que vc diz....
E o humor é a lente suave a impedir que a realidade ofusque os nossos olhos.


Cris vc é pura devoçao....
bjos...

Anônimo disse...

Mais um belo texto... Cris, você consegue transmitir e ajudar muito com as suas palavras. Estou simplesmente viciada em seu blog, e pensando sinceramente, em adquirir seu livro pela internet... Não conseguirei esperar até ao possível dia, de que possa ser comercializado em Portugal.
Beijinho

Anônimo disse...

Achei muito interessante esta sua expressão: "O Humor é a lente suave a impedir que a realidade ofusque os nossos olhos"... Nunca deixe de escrever...

Flor que Fala disse...

Era pra rir então!
Mas as lagrimas são só de emoção...
Você é gigante mesmo...
Beijinho!
Marianne

Estela disse...

"Rir não é alegria nem tristeza. Gargalhada não é sorriso. É um respiro no meio de tudo, um respiro muito bem pensado." eu amo sorrir e gargalhar, agora entendi o porquê. eu amo as tuas palavras. quem dera o mundo ter uma gota da força gigante que vem de dentro de você. um beijo!

Lá e Dá disse...

Olá
Tenho acompanhado seu blog há um tempo e estamos, eu e meu marido, totalmente apaixonados! Como faz bem para a minha alma. Eu, que convivi com mortes precoces e abruptas como você, me regalo com suas palavras.
Lembrei de um episódio no enterro da minha mãe. Meu noivo, agora meu marido, tocou no rosto da minha querida e disse inocentemente:
- Puxa! Ela está gelada demais!!
Só pude rir... e aquele riso foi um ar fresco que penetrou profundamente a ferida de meus sentimentos.
Abraços

Sofia disse...

Cris, te entendo perfeitamente, e seu post me inspirou a escrever um, também sobre como lidar com a tristeza utilizando o humor...

Dias antes da minha sogra falecer, ela assistiu uma peça onde um conhecido seu atuava, e aparecia nu. Foi quando ela comentou "Puta merda, eu podia ter morrido sem ter visto o pinto de fulaninho.". Ela teve um infarte e faleceu uns quatro dias depois. Tadinha, não conseguiu ir embora sem antes ter essa visão! euaheuaheu Sempre rimos quando contamos essa história. É um jeito de lidar com a perda, né?!

Não sei falar direitinho como você, mas sinto igual.

No dia de finados fomos visitar seu túmulo... O cemitério daqui é daqueles que todos são entenrrados sob a grama, e ficam só as plaquinhas a mostra. Não são bem túmulos, não sei se dá pra você entender... No que eu e minha ex cunhada ficamos andando na grama, procurando de plaquinha em plaquinha a que tinha o nome de Rosa, mas parecíamos mais duas baratas tontas pisando em todos os outros mortos. Decidimos parar e esperar pelo meu ex-namorado e amigo, pra ele encontrar onde era.

Ficamos rindo e achando que o povo devia estar achando muito estranho a gente andando sobre os túmulos e rindo.

Enfim... Eu te entendendo muito. ;*

Anônimo disse...

QUeria ter metade da tua delicadeza, força e humor!!! As vezes fico tão tensa com a perda ou a situação q não consigo ter um humor bom e vem esses risos que vc diz. Cada dia q passa me impressiona mais ver a pessoa q vc é!
BJkas
Dani Barcelos

Thania disse...

Oi! Puxa, como aprendo com vc! E me emociono também.

Já leu "O Diário de Anne Frank"? Pois a sua história me fez lembrar desse livro, da família Frank, da força que as pessoas podem ter e que é possível sorrir mesmo em situações adversas. Pessoas assim como vc deixam a vida mais bela, ainda que algo doa por dentro.

Desejo tudo de ótimo pra vc e pro Francisco.
Beijos.

Nina disse...

"Gargalhada não é sorriso. É um respiro no meio de tudo"... quem mais poderia escrever algo assim?? a cris, claro! só ela!

ainda nao inventaram melhor remédio que o riso.
bjs querida!

K disse...

Minha mãe faz aniversário dia 7 de novembro.
Ah, Chris,minha mãe me pesa tanto, tenho tanta culpa,tanta mágoa não resolvida, não perdoada...
Mas também já passou da hora de seguir a vida sem ficar colocando a culpa nela que ,como diz minha amiga Nalu, já tem a própria pele pra carregar.

Daniela disse...

Descobri seu blog, por acaso...
Mas não é por acaso q continuo acompanhando hj...
Comprei teu livro...
To aguardando ansiosamente a chegada!!!
Vc é uma linda pessoa!!!
Obrigada por escrever!!
Beijos

Anônimo disse...

Cris, disse Fernando Pessoa:
O poeta é um fingidor,
finge tão completamente
que chega a fingir que é dor
a dor que deveras sente.

Beijos sinceros

Nina de Oliveira

Regina disse...

Cris, minha professora de natação, um beijo carinhoso.

Obrigada por existir.

Quel Fávaro disse...

ei, Cris! lindo texto, pra nao variar =)
quase me vi no finalzinho, porque gargalhar é minha maneira favorita de dizer "meu Deus! Alguem me ajude porque tô mto nervosa!" A última crise foi no meu casamento, no começo do ano. Tava tao nervosa que nao parava de rir =)
Abração pra vc. Otima semana.

Anônimo disse...

Cris...Primeiramente parabens sempre vc é maravilhosa!

Obrigada por suas palavras, que servem de ajuda e de força em diversos momentos da minha vida, vejo seus contrastes, seu humor, sua tristeza, suas palavras e isso toca...

"O humor é a lente suave a impedir que a realidade ofusque os nossos olhos." nada mais real que isso Cris!

bjo

Anônimo disse...

no enterro da minha mãe, eu e minha melhor amiga aos prantos (morte inesperada, terrível, bla´, blá, blá)daí eu viro pra ela e digo: isso nunca aconteceu comigo antes. e ela: e nem vai acontecer de novo.
crise de riso, óbvio. e o melhor (ou pior, whatever) foi no dia em que eu e minha avó fomos jogar as cinzas no mirante da avenida niemeyer. as duas super emocionadas, eu abro a caixa, um horror pensar em minha mãe transformada naquele monte de cinzas e cacos, minha avó pega a caixa das minhas mãos e pluft, joga as cinzas de uma vez só. e o vento pá, traz tudo pra cima da gente de uma vez só. a gente ria e chorava, minha avó falando preu não ter medo que era minha mãe, eu ria mais ainda e ela tirava minha mãe de dentro da orelha, do nariz, do cabelo. só assim, só o humor nos salva. um beijo. Flávia

DOIDINHA DA SILVA disse...

Cris, você me fez chorar muito...
Mas ao mesmo tempo eu estava precisando lavar e enxaguar minha alma, sabe....
Adorei ter conhecido você e vou comprar o livro !
Fique com DEUS e escreva muitos livros lindos pra gente , ok ?

Anônimo disse...

Adorei querida ‼
voce realmente está tendo muita força pra aguenta isso ...
qria tr essa delicadeza que voce tem ...
descobr seu blog casualmente e entrei por curiosidade e assim cheguei ate aqui pra lhe falar que voce eh maravilhosa ... e continua escrevebdo livros pra nos leitores, pois voce eh extremamente boa no que faz ‼

Bjãão =)

Jaciara disse...

Lindo seu blog, gostei muito de conhecê-lo, vc escreve moooito, rs. Tb já passei pela experiência de rir num momento de perda, no enterro da minha avó. E felizmente eu estava entre amigos, bons amigos q foram pra lá me ver mesmo eu tendo avisado em cima da hora.
Bjs e parabéns pelo livro!

HELENA LEÃO disse...

Ouvi falar do seu blog em uma mesa de bar, fiquei curiosa, guardei o nome (mesmo depois de uns copos a mais), e estou aqui com os olhos afogados e encantada com suas sutilezas! Parabéns...O francisco tem muito pra se orgulhar.

Lupe Leal disse...

a carpideira também samba.

Sapiência disse...

Eu recebi o seu blog através de uma amiga jornalista. Que vc escreve bem, todo mundo já disse, mas quero te dizer que vc escreve pro Francisco parecendo que é pra gente. Eu perdi o meu pai há um mês e esse post me fez rir de novo! Um abraço, Ana

Anônimo disse...

Certa vez li uma frase q jamais esquecerei:
"Algumas vezes na vida vc encontra alguém especial...
alguém q muda sua vida apenas fazendo parte dela...
alguém q faz vc rir sem parar... alguém q diz q existe uma porta para ser aberta apenas esperando por vc...
esse é um sentimento especial...
um tipo de amor eterno...

Fico triste em pensar q a morte pode ter tirado a vida do seu amor, mas me alegro em saber q a vida te deu um outro amor, incomparável e único, q mostra o quanto Deus é generoso...
Eu sei que o seu Cisco é o sol q aquece o seu coração, e q o sorriso dele renova suas forças...
Também sou mãe!!!

Anônimo disse...

Estava folheando uma revista e encontri uma reportagem sobre sua história. Achei muito interessante e muito linda a sua história e isso me trouxe até seu blog para dizer que você é um exemplo a ser seguido. Um exemplo de força e esperança.

Me chamo Ana Elizabeth

anaelizabeth2008@hotmail.com

Sula Britto disse...

Páginas da vida,voce tem a capacidade de trazer o público para a realidade. Parabéns pelo modo que nos tranmite as suas experiencias.
Hoje é tão dificil encontrar algúem que se abra dessa maneira, o mundo tá muito fútil, as pessoas só pensam no que tem ou no que vão adquirir,(em se tratando de bem materila, é claro).
Sua história é triste, linda, é sua.
Um beijo grande e boa sorte para voce e Cisco.
Sulla Britto
sullabritto@terra.com.br

Unknown disse...

Oi querida....pode parecer estranho mas soube de sua história enquanto passava por um momento bem difícil de minha vida... e lembro de ler sobre vc, Francisco e Gui e imediatamente me sentir íntima, presente, amiga. Chorei muito pela ida do Gui, por mais absurdo que isso pareça, já que nunca o conheci. Voce, de alguma forma, consegui transcrever em palavras sentimentos tão profundos que sequer são sentidos por todos ao longo da vida. Obrigado por dividir conosco algo tão profundo e por nos convidar, queridos desconhecidos, para fazer parte de uma família tão linda e completa.Espero algum dia ter o enorme prazer de conhecê-la pessoalmente e o Chico também.

Unknown disse...

Me perdi em minhas palavras e esqueci de me despedir....

mil beijos e muita paz...
Alice (Priscilla)
piumag@hotmail.com

Anônimo disse...

OLÁ, NOSSA SUA HISTÓRIA ME DEIXOU REALMENTE EMOCIONADA, HÁ ALGUN TEMPO QUE DESCOBRI SEU BLOG, NEM SEI COMO, MAS SÓ AGORA TIVE TEMPO PRA PARAR UM POUCO E PRESTAR MAIS ATENÇÃO E... AINDA ESTOU ME SEGURANDO PRA NÃO CHORAR, NÃO SÓ PELA HISTÓRIA SER REALMENTE TRISTE, MAS POR PERCEBER SUA FORÇA E POR IMAGINAR COMO TODOS OS DIAS SÃO DIFICEIS E FÁCEIS AO MESMO TEMPO, NADA É PERFEITO,MAS É PRECISO SEMPRE CONTINUAR...
VIREI SUA FÃ, ASSIM QUE DER COMPRO SEU LIVRO TAMBÉM.
BJS PRA VC E PARA FRANCISCO!