sábado, 13 de dezembro de 2008

Sem adeus.

Tenho sentido seu pai distante, indo embora de mim. Resisto à tentação de pedir que ele fique. Não devo - não devemos. É hora de ir e deixar em mim o que precisa ficar. Como eu previa, as lembranças já não são frescas. É uma alegria e um alívio ter escrito. Distante da intensidade, por vezes acho pouco o que sei dele. Que sorte haver amigos e amor para me mostrar um tanto mais. Inevitável: você também fará isso. Nesse tempo todo de falta, procurei o costume como saída. Fiz da ausência um hábito, até que ela virasse paisagem. Mas de vez em quando entra um vento de dor por uma fresta insuspeita, atingindo minha pele com um frio de tristeza. Talvez eu sinta para sempre esses arrepios como quem tem uma doença crônica. Um reumatismo de amor que de vez em quando finca e maltrata. Depois passa. E volta – não há como virar uma página que insiste em crescer de novo diante dos meus olhos. Que insiste em se reescrever. Sei que você me é também, mas, como não me assisto de fora, não me reconheço. Talvez ele o fizesse. A esse paradoxo que me foi legado, dou o nome de sorte. É que ele não foi embora sem antes cuidar de renascer em mim.

53 comentários:

Anônimo disse...

Descobri seu blog ha um tempo, e agora, tomei coragem de postar. Admiro sua coragem em expor-se aqui de maneira tão limpa, tão sincera, tão comovente. Adoro ler seus textos, e confesso que as vezes que os leio, são umas das poucas em que não sinto dor de cabeça de estar sentada em frente ao monitor do computador.
É talvez estranho, mas sua dor me inspira. A falta que voce sente do seu marido, da maneira que voce escreve aqui, me inspira a ser mais intensa em todos os meus relaciomentos. E me inspira tambem a deixar que se veja o que sinto. Sem mascaras, sem fingimentos.
Enfim, adorei "te ler", e acredito que sempre vou gostar. ´
Se servir de conselho: Mantenha essa força de gente grande ao escrever, mas a doçura de gente pequena aos tecer suas frases.

Bjões e tudo de muito bom para você e para o Cisco.

Maísa Borghetti disse...

Ao ler o comentário ai de cima, senti medo, ninguém está livre da morte, mas eu queria que a pessoa que está comigo fosse imortal, é um amor tão grande que sinto por ela, que não sei se eu aguentaria passar pelo que tu passa. Enfim Cris, deixe-o descansar em paz e viva mais a vida, você é muito bonita e simpática, ao que parece, como disse o gênio, Charles Chaplin:
"[...]tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)!
Mas vivi! E ainda Vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar.Viva!"

Um enorme beijo.

Menina da Lua disse...

Ja sou uma fã do Hoje vou assim, vc escreve muitíssimo bem Cris e estou ansiosa p ler seu livro, estou participando do sortei e espero ter sorte!!!
Abraço e muito sucesso no seu trabalho.Caso tenha tempo, me visite
www.meninadaluaimagens.blogspot.com

Anônimo disse...

OI Cris! Desde que descobri o blog, toda vez que sento em frente ao computador, acesso. Tá aqui no número 1 dos meus favoritos!
Tudo o que vc escreve é lindo e emociona tornando a vida mais bela também! Ontem li um a frase e lembrei de vc.
"Desfrute as pequenas coisas, porque talvez um dia você olhe para trás e se dê conta de que eram grandes coisas"
Robert Brault.
Obrigada por tudo que vc me fez chorar e sorrir.
Beijos
Gabi

Unknown disse...

Seu blogger é lindo, transborda amor e esperança. Parabéns.
beijos

Cristina Cox disse...

Oi Cristiana

Sou Cristina e perdi meu marido muito amado. Ele se teve morte súbita no ultimo dia 03 de Agosto deste ano ( pouco ais de 4 meses).
Soube do seu blog neste domingo e pra dizer a verdade, foi muito bom para mim já li uma boa parte dos textos.
Existem algumas semelhanças, alem da causa da morte.
O Sérgio tb era publicitário tinha uma produtora de vídeo e dai aquele jeito solto sempre antenado em tudo.
Ficamos juntos 22 anos no maior pique.
Costumo dizer que "eu era feliz e sabia muito bem ". Era (É) um amor muito intenso e explícito uma opção de vida uma decisão de ser feliz.
Carinhoso gostava de bilhetinhos flores cozinhar,mandar cestas de café da manhã e pelo menos 4 telefonemas por dia.
Deixou um casal de filhos maravilhosos, como pessoa e dóceis - Milu com 13 anos e José Pedro com 16.
O Zé, meu filho, fez um vídeo caseiro para o you tube na semana que ele faleceu . Muito lindo !
Se tiver tempo de acessar . http://br.youtube.com/watch?v=xxwY65aK-ZU

Ler seus textos me ajudou a ver que a dor realmente nos transforma, amadurece e a dor não dá trégua não tem dia nem local está presente nos momentos de comemoração ou no lavar de pratos. Não consegui chegar na faze de dizer que a saudade é gostos, mas provavelmente estou a caminho.
Obrigada por escrever este blog . Com Carinho

Thiago disse...

éé, eu volto a comentar aqui quando terminar de ler seu livro! Sim, eu comprei, por indicação de uma amiga que mostrou-me esse teu espaço dizendo que achava parecida as nossas escritas! Eu li, gostei e comprei! Volto aqui para comentar! Eu volto :)

Anônimo disse...

esse Thi sabe das coisas! Lindo amigo!

Eu comprei um e ganhei outro, mas só leremos no Natal.

-

Sobre o post: sinti que um novo livro deve ser escrito... Uma página nova me pareceu querer ser lida. Não sei se estou certa, mas senti uma espécie de tchau. e adorei a expressão 'reumatismo de amor'. (vc brinca bem com as palavras, Cris)

Tenha dias bons!
Carinho meu

Anônimo disse...

Também senti um "ar" de adeus...
Seria uma pena...
Mas seus textos são para ler, e reler, e ler ainda mais uma vez, e reler de novo... e assim, se este for o momento, o "para Francisco" ficará para sempre guardado em meu coração.
Você é uma pessoa especial Cristiana.
Muito especial.

Solange Maia

Anônimo disse...

Também senti um "ar" de adeus...
Seria uma pena...
Mas seus textos são para ler, e reler, e ler ainda mais uma vez, e reler de novo... e assim, se este for o momento, o "para Francisco" ficará para sempre guardado em meu coração.
Você é uma pessoa especial Cristiana.
Muito especial.

Solange Maia

Anônimo disse...

acho que ele nao se foi, se transformou...
força neste novo recomeço
bjsss

Tailany Silva disse...

Muito bonita a forma como vc demonstra o seu amor! Esse será eterno, junto com suas lembranças! Muita luz!!

Ana disse...

Oi Cris....sou sua fã, e tb tive uma perda muito grande. Aprendo a lidar com ela todos os dias, e pasme: fazem mais de 10 anos. Não se sinta mal por isso, e não pense que vai embora. As fases apenas são mutantes. Tb pensei que perderia as memórias quando elas começaram a me escapar, ficava desesperada tentando me lembrar do rosto, da voz....de td q me era tão caro e familiar. Cheguei a fazer exercícios diários para não perder o que tinha. Mas nào consegui, e tive que deixar ir... Mas qual não foi minha surpresa ao ver, sentir e viver tudo de outra maneira. Tudo está saindo do que acho que posso chamar de "estado próximo e físico", e está sendo gravado na sua alma. As lembranças não serão mais as mesmas, apenas se modificam, e pasme, ficam mais fortes. Serão uma parte de vc, como é seu pai, como é sua mãe. Essas coisas deixam de ser lembrança e se tornam nós mesmas. Não tema. Aquilo que parece nos escapar está na realidade entrando ainda mais fundo em nós mesmas (por mais q isso pareça impossível), e se tornam mais um pedaço de nós. Tão difícil por isso em palavras, queria ter essa capacidade e te passar a tranquilidade em relação a isso. Torço por ti, admiro sua força e coragem. Siga em frente traquila...ele deixará de ser memória para ser você também, por mais insano que isso possa parecer.
Te cuida, te ama, seja feliz.

Anônimo disse...

Passo por aqui toda semana, mas sempre preferi ser apenas expectadora... Mas hoje, não sei bem o pq, resolvi escrever. Gosto de vim aqui ler, me emocionar, reler e me emocionar ainda mais. Mas não é uma emoção somente de tristeza... É saber que todos nós sofremos perdas, mas que é possível encontrar formas de continuar vivendo (e não apenas “sobrevivendo”). Nas suas palavras um “reumatismo de amor”, mas que só nos mostra o qto de vida ainda temos... Enfim, seja ainda mais feliz, e não sinta medo de perder as pequenas lembranças, pq a lembrança maior está estampada no Francisco... Estampa de vestido, rodado e florido... Estampa de vc e do Gui. Então, não precisa virar a página... Basta mudar a escrita. Nós, leitoras, agradecemos.
Beijos em brisa...
Brisa que acalma, que acalenta, que abraça...

Lari Reis disse...

Eu tive uma perda, certa vez. Meu alecrim, um alguém muito, muito especial. Era ainda muito nova e não tive a preocupação de procurar guardar as lembranças, os traços, os gestos. Me fica um vazio, não só pela ausência, mas também por essa falta do saber quem ele era. Amigos e família me ajudam a manter viva a imagem dele, me ajudam a manter clara a figura dele no meu coração. A lembrança vai foi ficando distante e menos constante. Mas ele não foi embora sem deixar um sinal eterno. Ele me deixou marcas de sua força e de sua alegria infinda. Eles não vão embora sem antes nos deixar algo de bom! Abraço, Cris!

Blog da Alice disse...

Lindo, Cris! Beijos...
Taisa Lima.

Andrea Mentor disse...

Ai Cris, que lindo!! Que o que renesce em vc e de vc continue sendo lindo, repleto de sentimentos e emoções. São essas coisas que nos encantam... Isso é gente que tem gente dentro. Beijo grande

Anônimo disse...

Tu nos ensinas tanto em mostrar como somos capazes de transformar qq coisa q aconte�a em nossas vidas em algo bom....qualquer coisa...eu q tb morei em BH (meu filho nasceu no Hospital SofiaFieldman 30-12-2007) me senti mais pr�xima de ti, mais pr�xima do teu olhar sobre as coisas, a conex�o do verbo se fez...Tudo de bom querida e saiba q tens v�rios amigos que oram por ti e tu n�o v�s...mas sentes! Bj no cora�o
Ana m�e de Yan 11 meses
dalinbah@gmail.com

Anônimo disse...

Amei tudo que li hoje.
É realmente lindo!!!

Tati disse...

Da mesma forma como foi aqui no blog, li seu livro numa "tacada só". Engolindo o choro, pois comprei, pedi um café, e sentei na Saraiva do Shopping Paulista e li tudo-de-uma-vez, entre sorrisos e certa angústia. Parabéns por saber traduzir em palavras, seus sentimentos. E é linda a forma como você não guardou sua história só pra você.
(Não fui no lançamento em São Paulo porque era justamente o dia da minha defesa de mestrado e não dava tempo de chegar, agora torço pra ter uma outra oportunidade!)
Beijos carinhosos, embora sejam desconhecidos.

Jackie disse...

Só posso dizer que fiquei mais uma vez muito emocionada (para não dizer claramente que estou me acabando de chorar...) com seus textos. Quem já perdeu alguém especial nessa vida, consegue muito bem entender o que vc quer dizer... Fica claro que não podemos deixar de fazer coisas boas, demonstrar nosso amor, desejo e felicidade para o dia de amanhã...pois talvez ele não chegue!!
Mil beijos para vc e seu filho.

Daiane Andrade disse...

Oi Cris... assisti a sua entrevista no Cem censura e nem mesmo esperei o programa acabar para correr e acessar o blog. Desde então, acompanho todas as postagens e já li tudinho. Tô louca para ler o livro.Nos seus ecritos, que são mistos de dor e alegria, vejo o alumbramento de amantes que se distanciaram no auge do amor. Por mais que seja perversa a saudade que você sente, vocês nunca passarão pelo desamor uma vez que a morte tornou-os unidos eternamente. Outro detalhe, você terá que explicar a ausência do pai ao seu filho, porém nunca precisará(como muitas mães) de assumir para o filho que o pai é um negligente e insensível; você poderá sempre contar(como já o faz) o quanto que, mesmo num curto espaço de tempo, ele foi amado pelo pai.Desculpe-me por tantos "achismos" em relação a sua vida, mas é que ao se abrir assim de forma tão corajosa, você nos faz sentir tal qual uma pessoa muito íntima.

Sucesso para vocês...

Daiane Andrade- Montes Claros- MG

Rascunhos em papel de pão disse...

Memórias de um tempo bom.
Que aos poucos perdem os detalhes mas jamais a essência e a ternura.
E isso vc deixa claro em cada texto.
Cisco com ou sem o blog, dia a dia vive e viverá esse sentimento bonito que Gui deixou em você.
Isso o tempo não leva com o vento.

beijo grande!

Isabela Lacerda disse...

Me fez lembrar "P.S: Eu te amo!" e a maneira linda como ele fez a amada (re)viver depois da sua morte, mesmo sabendo que ele não estaria ali ao seu lado para ver isso. Em uma cena ela comenta que já não sentia mais ele tão presente como antes...
Mas é exatamente assim que a vida segue. Os ciclos se fecham dando espaço para outros iniciarem, o que não diminui o valor daqueles. Simplesmente eles serviram de esmeris para nos preparar para algo grandioso que a vida tinha para nos dar lá adiante.
Admiro sua força, sua capacidade de fazer brotar uma bela flor onde já, aparentemente, não havia sequer chão! Ler o que você escreve alimenta minha alma.
Muito obrigada!

Anônimo disse...

Te deixo um beijo e um abraço apertado!

Sónia

Nina disse...

É natural Cris, que ele se vá. Natural tbm que vc sinta a presenca de vez em quando e a ausência tbm. Mas é natural e saudável que vc o deixe ir.
Minha avó morreu há 25 anos. Mas é impressionante a falta ainda que ela me faz. Nunca ninguém vai tapar aquele vazio, porque aquele vazio é dela, só a ela pertence. Foi ela quem deixou e nao vou permitir que ninguém queira ficar no lugar que era dela, que é dela.
Mas isso não me impede de amar outras vovozinhas que passam pelo meu caminho. Lembra da Emma? pois é...
acho que é assim tbm com o seu Gui. O vazio vai sempre existir, mas outros espacos devem ser preenchidos por outros alguéns. Porque assim é a nossa natureza.
E vc, minha flor, está viva!

Anônimo disse...

Querida Cris sou leitora do seu blog tem bastante tempo, raramente comentei aqui,hoje vim agradecer pelo livro, ontem conclui a leitura do meu e foi muito melhor do que eu espera, você conseguiu nos levar das lágrimas aos sorrisos, da vontade de abraçar e de chorar junto, você conseguiu dividir o seu fardo, a dor e a alegria e os medos.
sou mãe de três filhos de 15 a 11 anos e entendi em alguns trechos a sua insegurança com o cisco, nestes momentos ,peguei na sua mão....ocê não está só...divide conosco a outra parte tá?
beijos e pense em outro livro, talvez não um para o cisco mas desta vez um para você, para nós para o mundo....fique com Deus.

Regina disse...

Assim é a falta. Ela dói no começo, como uma ferida aberta, latejando. Depois a falta fica menos óbvia, mas ainda próxima. Ainda insistindo em ficar alí, perto da gente, se mostrando.
De repenta se abre a porta de casa, para que ela vá saindo aos poucos. E assim ela vai. Um dia ela sai para passear, nos deixa sozinha. Fecha a ferida. Mas logo depois ela volta, só para dizer um "olá". Depois ela desiste. Porque sabe que tem uma grande amiga: as lembranças. E cada vez que a amiga dela nos vem visitar, ela vem junto. E quando ela deixa de nos visitar com mais frequência, a gente pensa que ela não vai voltar mais.
Mas esta visita sempre virá. Mesmo que não seja convidada, ela sempre estará por perto, e as vezes, ela bate na porta. E - sem escolha - muitas vezes abrimos.

Cris, um beijo, que a sua renovação assim se faça. O Gui sempre estará por perto, porque o Cisco é um pedaço dele. Mas você vai ser outra, vai ter alguém (se é que já não o tem) que vai lhe dar as mãos e não mais soltar. Que vai envelhecer e - quem sabe - estar sempre por perto, para dançar uma valsa ou uma outra melodia qualquer.

Mariana Dantas disse...

Meu....nada declarar..a não ser um palavrão mal educado que agora é para soar como algo positivo:
você é muito foda...
beijos!

Unknown disse...

Poxa vida...
Eu nunca comento.
E dispensa qualquer comentário sobre o conteúdo do que vc escreve, pq seria lindo de todo jeito.
Mas como vc escreve maravilhosamente bem!

Olha esse texto! Que lindo, Cris!
Que dom divino esse de juntar as palavras que melhor se encaixam e nos causam tanto arrepio... e o que é mais impressionante: com uma simplicidade que comove.

Como falamos no teatro, seu texto alcança a nossa pele e atravessa! Que coisa...

Bjo de uma fã ausente somente nos comentários.

Anônimo disse...

Em busca de qualquer coisa para eu ler um pouco a respeito da dor da perda, descobri seu blog.Pois isso que aconteceu com vc, aconteceu tb comigo,mais ou menos nas mesmas circunstâncias. Perdi meu marido num acidente de avião quando estava grávida de 3 meses.Vejo então nas suas palavras,algo extremamente parecido com o meu sentimento e isso me traz um pouco acalento, algum conforto, não sei bem descrever.
Quero então te agredecer por isso. Saiba que consigo enteder sua dor, até mesmo nas suas miudezas.
Obrigada!
Já sinto um carinho por você sem mesmo te conhecer!Coisas da vida...
Vou continuar, então, mesmo que de longe te acompanhando.
Valeu!

Rê Gallo disse...

Lindeza de texto... Sempre penso nisso, na hora que a dor vira saudade, lembrança. E acho que é esse o caminho natural das coisas e isso não diminui em nada o amor que tivemos por quem partiu.
Bjs e boa segundona.

Ma disse...

Oi!
Foi um tempo... e vc está aqui... nesta vida...
Tem hora, que é hora de ir... ir mesmo...
Grande beijo!
Marília

Anônimo disse...

oi moça. te encontrei ontem numa livraria de shopping cheio onde fui apenas para olhar as pessoas correndo atrás de sei lá o que...
comecei a te ler e fui te abraçando, abraçando o francisco, abraçando o gui, quando me dei conta estava sentada e agarrada ao teu livro. hoje vim te ver aqui na rede...ainda não te expliquei para mim, mas senti um amor que me explicou o vazio de estar num shopping cheio de freaks natalinos procurando apenas um olhar.

Dani Barcelos disse...

Quanto sentimento, que lindeza!! "É que ele não foi embora sem antes cuidar de renascer em mim. " perfeito isso!!! Cada dia que leio, me emociono mais com vc, Cris!
Bjinhosss

Anônimo disse...

Palavras lindas. Aliás, transcende o belo. Fica na alma. Beijos.

Sabine Mendes disse...

Pequena,

Descobrir seu blog foi algo que me inspirou e incentivou a seguir escrevendo...Escrevendo com um objetivo mais especial, mais profundo: compreender na recontagem, sentir, investigar, desabafar, fazer das palavras um "lidar" com a vida...

Foi recente a descoberta. A primeira imagem que me veio à cabeça foi um conto da Lygia Bojunga Nunes chamado "A Troca e a Tarefa" que eu li no primário. Se não conhece, valeria a pena buscar. Está em um livro chamado "Tchau".

Se este blog já cumpriu seu ciclo de vida, que assim o seja, mas se não for despedida, isso que sentimos no último texto, espero ler muitas vezes mais esse seu exercício que vai algo além da escrita...

Fique bem!
Sabine
http://outralingua.wordpress.com

Anônimo disse...

Acabei de ler o livro. Emocionante a força que tem. E como escreve de forma doce!. Viva, vc merece felicidade infinita.
Escrevi sobre o livro no meu blog; acho que lendo todos aprendem a criar forças diante de acontecimentos que achamos intransponíveis.
Beijo

Anônimo disse...

Oi Cristiana! Este final de semana comprei seu livro e li de uma sentada só, como quem come um doce gostoso com sabor de infância, com saudade de algo que passou e de algo que não foi...A capa, com aquelas linhas brancas, me fizeram pensar que são as linhas do futuro, em que você escreve o melhor pra você e pro Cisco! Obrigada pela delicadeza, pelas lindas traduções do compasso do seu coração!!! Carinhos, Juliana

Michelle Ribeiro disse...

Ainda não li o seu livro, mas pelo o que vejo é um dos que não podem faltar na minha bagagem emocional. Temos muito o que aprender com vc!

Um beijo!

Thauana Prestes disse...

Cris talvez nem veja meu comentário... tomo seu exemplo de vida para mim... acompanho este blog... você é uma guerreira mulher! Coloquei em meu blog um pouco da sua historia, para que todos possam chegar até você aqui no seu espaço. eu sei que muitas pessoas se compadecem com a sua historia... mais eu nao... eu te admiro por tudo, e te tomo como espelho para ser uma pessoa melhor. Por favor me visite se um dia puder... é com grande carinho que divulgo seu blog. Também quero que todos conheçam Cristiana Guerra. Parabéns... sou sua fã!

Juliana Gardim disse...

Cris!

A mãe da minha mãe morreu quando ela tinha três anos. Mas cresci ouvindo minha mãe "conversar" com a mãe dela. Demorei pra entender. Ela fazia desabafos, pedia ajuda pra encontrar caminhos... Mas o que ia comentar é que alguns anos depois ela parou. Dizia que sentia a mãe longe, que já não conseguia mais conversar com tanta proximidade.
um beijo, Juliana

Anônimo disse...

"Para Francisco" é muito mais que um blog bonito, é um PORTAL onde os sentimentos afins desembocam na tentativa de unidos compreenderem a intensidade do AMOR e eu, compreendo assim...:

"Era uma vez uma noite...
um blog,
uma história...
um homem, uma mulher.
Era uma vez uma espera...
uma barriga,
um bebê...
Era uma vez "para Francisco"...
um alento na dor
de uma separação ilusória."

Um beijo na ALMA,

Kaity (blogger: opresenteprecioso.blogspot.com)

Cristal disse...

ja tinha ouvido falar do seu blog mais nunca tinha visto, hoje ouvi falar do livro e resolvi vim ler, voce está de parabens mesmo, é uma mulher incrivel. parabens
beeijos

liu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Brisa disse...

Esse friozinho que você sente, passa a se chamar apenas saudades Cris...
É assim mesmo.
O sentimento não morre, apenas adormece para que possamos proseguir a vida. E você tem o Francisco para cuidar.
Força sempre.
Bjo.

Anônimo disse...

q lindo cris!

Rachel disse...

Olá Cris!! Tem um tempo em que venho acompanhando seu blog e tudo quanto é lugar onde sai notícias suas e, sabe?! Adoro tudo!
Não que eu fique contente com a sua história mas, com o modo como você leva a vida, diante dos obstáculos, por você saber que tem alguém no mundo que precisa de você. Por ter alguém que você sabe que é a coisa mais importante pra você, que é alguém que mesmo assim, pequenino, deve saber o quanto você também é importante para ele.
Bom resolvi dar as minhas caras por aqui pra dizer duas coisas: primeiro; "sequestrei" seu texto 'MUNDOS' e, postei no meu blog sem a sua permissão. Então tô vindo aqui pedir desculpas e se quiser, eu o deleto, sem problemas. Mas achei perfeitas todas as colocações de palavras em especial nesse texto e, gostaria de deixá-lo lá pra ler sempre!
Segundo: assisti a um filme que, bem ou mal me faz lembrar sua história, claro que há muita coisa diferente, mas a idéia principal, condiz com a sua. Gostaria que assistisse, caso ainda não o tenha feito. O nome é - PS: Te amo!

BOm é isso, parabéns pela força e fragilidade, parabéns pela mulher, mãe, filha, pessoa... que enfim você é!
Ah, e dê um baijão imenso no Francisco, já sou fã dos dois, apenas pelas coisas que leio por aqui!
Fica com Deus! Muita paz e força sempre!

Anônimo disse...

Ontem descobri este espaço.. hj terminei de ler o último post.
Me peguei chorando em vários posts e me pego pensando em quão forte vc é. Incrível.
Te deixo aqui meu carinho e minha eterna admiração!
Um beijo no seu coração!

Anônimo disse...

Cris, mundinho pequeno este!! De uma forma despretenciosa cheguei ao seu blog, me emocionei e ainda tirei algumas licoezinhas basicas para minha vida!! Procurei saber mais sobre vc e descobri que participei de um coral com a irma talvez cacula do Gui!! Meu pai tem ate um estorinha engracada para contar de um encontro com o Ivenio! Moro em NY e o meu presente preferido de Natal (so far) foi o "Para Francisco."

Anônimo disse...

Cris amo vc e sua históia é pura vida...e vida se entrelaça com a morte o tempo todo, são dois lados de uma mesmíssima moeda...Aprendo com vc a ser um ser humano melhor
e a celebrar a vida com muito amor!
Feliz Natal!!!

Anônimo disse...

Cris, no final do filme "Amores Brutos" o diretor (Alejandro Iñarritu)colocou a frase: "Nós somos também o que perdemos".
Lendo teu blog entendi a frase.
Cuide-se querida!
Um grande beijo!
Ray

Eu disse...

Cris, suas palavras fazem com que até o mais doído seja sentido com delicadeza. É a lembrança que volta sem arrebentar o nosso peito, fazendo com que nós sintamos a vida com mais tranquilidade, aceitando que é dor e alegria.
Obrigada por me ajudar a percorrer o caminho à felicidade.
Beijos de coração e uma Natal maravilhoso a você e ao Francisco.