As pessoas me dizem que você nunca vai sofrer a falta do seu pai, pois não chegou a conhecê-lo. Acho isso muito triste. Minha mãe não conheceu o pai, a história dela é como a sua. Mesmo assim ela contava um caso dele, um único caso, e sentia amor pelo que esse pequeno episódio dizia sobre ele. Eu herdei essa historinha do meu avô e narro para outras pessoas, como se o tivesse conhecido. Gosto da imagem doce e bem humorada que tenho dele. Também olho as fotos dos meus pais e acho uma delícia a saudade que sinto deles. Faltas também fazem parte, filho. Faltas são a prova da presença. Se depender de mim, vou fazer você sentir o seu pai para também se emocionar e gostar e contar as histórias dele. Ele é sua família. E apesar de não estar mais aqui, foi maravilhoso ele ter passado pela minha vida. E você é a maior prova da presença dele.
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Um comentário:
Oi PEQUENA!
Já havia descoberto seu blog há algumas semanas... E ontem, lendo a revista VIDA SIMPLES, senti que precisava voltar aqui. E vim.
Estou lendo de trás pra frente... Pra entender tudo, como foi, como vem sendo...
É triste e alegre ao mesmo tempo saber da sua história. Pelos e-mails do Gui pra vc, dá pra notar que tipo de pessoa rara ele era e, imaginar a perda de alguém assim faz doer até em quem não te conhece.
Doeu em mim. Porque também já perdi pessoas raras. Mas é uma dor bonita, porque você consegue transformá-la em algo muito maior, em nome do amor pelo Francisco.
Mãe é isso, né?
Parabéns pelo seu talento com as palavras. Cada post é uma emoção que nos brota. E é bem difícil não transbordar os olhos ao te ler.
Voltarei mais vezes.
Que Deus abençoe você, o Francisco e o Gui... Essa família linda que vocês sempre serão!
um beijo,
Simone Teixeira
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