Li parte do seu blog, da sua história. Temos algo em comum: uma história interrompida e uma nova vida toda recriada, vivida "apesar de", com buracos na alma que gritam de vez em quando. Nessas horas eu penso na tal "justiça divina". Deveria ser proibido por lei, alguém morrer assim. Determinadas coisas não deveriam acontecer. Criança sofrer, adoecer, um amor ser interrompido (?) dessa forma. Não. Não, não e não. Ao contrário de você, eu fechei meu sofrimento, guardei no armário da minha existência. De vez em quando eu tiro ele prá tomar ar, tirar o bolor, e guardo de novo. Não consigo dissecá-lo e revivê-lo. Para continuar vivendo, preciso guardá-lo. Deus te abençoe. A vc, ao Francisco e ao pai do Francisco.
Oi Cristiana. Uma amiga viu vc na Rede Minas e me indicou seu blog. Acho que é uma das coisas mais bonitas que já vi. Essa tristeza alegre, que foi o que senti quando li o primeiro post do seu blog tem o poder de nos deixar confusos, com vontade de chorar, chorar de dor e de felicidade ao mesmo tempo (pelo o menos foi esse o sentimento que me causou). Tenho certeza que o que eu li vai ficar a minha cabeça por muito tempo... Bruno www.ummontedecoisas.blogger.com.br
Um homem tem morte súbita, dois meses antes do nascimento do seu único filho. Assim nasce este blog. Tentando entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos pela viúva e mãe que, no caso, sou eu. Muitos questionamentos. Muitos raciocínios. Muito aprendizado. E uma pressa em falar para o Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma (só por garantia).
Movido pelo amor e pela falta, movido pelo sonho de transformar e eternizar. Movido por você, que me lê. Foi o trabalho mais amoroso que já fiz na vida.
que deixa aqui o seu comentário, o meu "muito obrigada". Suas palavras serão lidas com atenção e carinho. Mas peço desculpas por não ter o devido tempo para responder a cada um.
os textos aqui escritos costumam sofrer alterações posteriores ao sabor dos ventos e dos humores. Porque com o tempo descubro outras coisas sobre o que já foi escrito. Porque certas palavras chegam mais tarde – e são bem-vindas. Porque ainda leva um tempo até o Francisco aprender a ler. E principalmente: porque ele merece esse capricho.
para sua informação:
os textos deste blog são de autoria de Cristiana Guerra. Os que não são, estão devidamente creditados. Se quiser copiar algum trecho, por favor, cite também os créditos.
5 comentários:
Deu vontade de comentar, mas não sei bem o quê.
Li parte do seu blog, da sua história.
Temos algo em comum: uma história interrompida e uma nova vida toda recriada, vivida "apesar de", com buracos na alma que gritam de vez em quando.
Nessas horas eu penso na tal "justiça divina". Deveria ser proibido por lei, alguém morrer assim. Determinadas coisas não deveriam acontecer. Criança sofrer, adoecer, um amor ser interrompido (?) dessa forma. Não.
Não, não e não.
Ao contrário de você, eu fechei meu sofrimento, guardei no armário da minha existência. De vez em quando eu tiro ele prá tomar ar, tirar o bolor, e guardo de novo. Não consigo dissecá-lo e revivê-lo. Para continuar vivendo, preciso guardá-lo.
Deus te abençoe.
A vc, ao Francisco e ao pai do Francisco.
você é uma guerreira!
Oi Cristiana. Uma amiga viu vc na Rede Minas e me indicou seu blog. Acho que é uma das coisas mais bonitas que já vi. Essa tristeza alegre, que foi o que senti quando li o primeiro post do seu blog tem o poder de nos deixar confusos, com vontade de chorar, chorar de dor e de felicidade ao mesmo tempo (pelo o menos foi esse o sentimento que me causou). Tenho certeza que o que eu li vai ficar a minha cabeça por muito tempo...
Bruno
www.ummontedecoisas.blogger.com.br
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