Cris, se minha barriga fosse inversamente proporcional ao tamanho do seu senso de humor, tava feita! Olha a nutricionista me deu uma dica: "para diminuir a gordura abdominal, tome 3 cápsulas de oléo de linhaça por dia". Tô aqui, fazendo uma busca em BH pelas tais cápsulas e até agora nada! Bjo e ótimo dia para vc, viu como o céu está lindo hoje???
Nem sei como cheguei aqui... de blog em blog, em algum lugar linkei pra cá...
Estava aqui lendo, me emocionando, tentando entender a história em sua cronologia, e chego nesse post... Que bom encontrar um restinho do senso de humor de outrora, não é mesmo?
Você deve ser uma pessoa incrível... Sempre digo, explicando-me aos que não entendem minha obsessão por escrever - e ler o que os outros escrevem - que podemos conhecer e entender muito um "desconhecido" pela maneira como expõe seus sentimentos, sejam eles os mais retumbantes de felicidade ou os mais agonizantes de tristeza...
Sinto muito, muitíssimo sua perda, e é um "sinto muito" honesto, não da boca pra fora...
Sou mãe e vivo às voltas com as dúvidas da maternidade mesmo podendo contar com o pai presente fisicamente aqui, não posso imaginar o que deva ser não ter alguém "materializado" para se dividir tanta angústia...
A minha falta é da minha mãe, que se foi muito antes de poder acompanhar o crescimento do único neto... sem ela, não tenho quem me ensine aquelas coisas que só mãe pode ensinar pra uma filha... São dores diferentes, mas em algum momento elas se encontram, sei lá...
Cheguei aqui pelo caminho contrário. Cheguei aqui porque peguei o seu livro na Saraiva. Só li um pouquinho do blog até agora. Confesso que deixei seu livro lá, pensando "ai, mais tristeza! agora não!". Confesso que estou emocionada. Não tive filhos - a vida não quis. Tenho um marido - a vida me deu. Tenho uma sobrinha - a minha vida. E tenho uma barriga, herdada do meu pai que morreu em julho, aos 69 anos. Prazer em te conhecer!
Um homem tem morte súbita, dois meses antes do nascimento do seu único filho. Assim nasce este blog. Tentando entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos pela viúva e mãe que, no caso, sou eu. Muitos questionamentos. Muitos raciocínios. Muito aprendizado. E uma pressa em falar para o Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma (só por garantia).
Movido pelo amor e pela falta, movido pelo sonho de transformar e eternizar. Movido por você, que me lê. Foi o trabalho mais amoroso que já fiz na vida.
que deixa aqui o seu comentário, o meu "muito obrigada". Suas palavras serão lidas com atenção e carinho. Mas peço desculpas por não ter o devido tempo para responder a cada um.
os textos aqui escritos costumam sofrer alterações posteriores ao sabor dos ventos e dos humores. Porque com o tempo descubro outras coisas sobre o que já foi escrito. Porque certas palavras chegam mais tarde – e são bem-vindas. Porque ainda leva um tempo até o Francisco aprender a ler. E principalmente: porque ele merece esse capricho.
para sua informação:
os textos deste blog são de autoria de Cristiana Guerra. Os que não são, estão devidamente creditados. Se quiser copiar algum trecho, por favor, cite também os créditos.
8 comentários:
Porque as pessoas deixam a gente, mas a barriga precisa ser mandada embora. E o pior é que ela é meio surda.
Não tem jeito: tem que fazer muito abdominal, MESMO! Boa sorte!
Cris, se minha barriga fosse inversamente proporcional ao tamanho do seu senso de humor, tava feita! Olha a nutricionista me deu uma dica: "para diminuir a gordura abdominal, tome 3 cápsulas de oléo de linhaça por dia". Tô aqui, fazendo uma busca em BH pelas tais cápsulas e até agora nada! Bjo e ótimo dia para vc, viu como o céu está lindo hoje???
seu blog é perfeito, sempre entro aqui para ler, e sempre me emociono com sua história.
beijos e felicidade sempre para vc e seu filho!!!
:) Bem-vindos. Que alegria sentir e saber que muitas pessoas se interessam em ler o que sinto.
o 'mais melhor' de tudo: a guria mantém o humor lindo!
adorei tuas pelavras.
um beijo grande e carinhoso!
Oi!
Nem sei como cheguei aqui... de blog em blog, em algum lugar linkei pra cá...
Estava aqui lendo, me emocionando, tentando entender a história em sua cronologia, e chego nesse post... Que bom encontrar um restinho do senso de humor de outrora, não é mesmo?
Você deve ser uma pessoa incrível... Sempre digo, explicando-me aos que não entendem minha obsessão por escrever - e ler o que os outros escrevem - que podemos conhecer e entender muito um "desconhecido" pela maneira como expõe seus sentimentos, sejam eles os mais retumbantes de felicidade ou os mais agonizantes de tristeza...
Sinto muito, muitíssimo sua perda, e é um "sinto muito" honesto, não da boca pra fora...
Sou mãe e vivo às voltas com as dúvidas da maternidade mesmo podendo contar com o pai presente fisicamente aqui, não posso imaginar o que deva ser não ter alguém "materializado" para se dividir tanta angústia...
A minha falta é da minha mãe, que se foi muito antes de poder acompanhar o crescimento do único neto... sem ela, não tenho quem me ensine aquelas coisas que só mãe pode ensinar pra uma filha... São dores diferentes, mas em algum momento elas se encontram, sei lá...
Desculpe a "invasão"...
E uma vida intensa pra ti e pro Francisco!
Cheguei aqui pelo caminho contrário. Cheguei aqui porque peguei o seu livro na Saraiva.
Só li um pouquinho do blog até agora.
Confesso que deixei seu livro lá, pensando "ai, mais tristeza! agora não!".
Confesso que estou emocionada.
Não tive filhos - a vida não quis.
Tenho um marido - a vida me deu.
Tenho uma sobrinha - a minha vida.
E tenho uma barriga, herdada do meu pai que morreu em julho, aos 69 anos.
Prazer em te conhecer!
Postar um comentário