Sei lá, essas coisas não tem regra. Mas pra mim, sempre me pareceu que só depois de um ano eu começo a aceitar melhor...ou começo a aceitar um pouquinho...
Acho que tem lógica, Ana. A gente precisa repetir todas as datas sem a pessoa pra se acostumar com a falta dela definitivamente. Não posso dizer que não me acostumei, que vivo triste, porque isso é mentira. Tenho momentos de tristeza profunda, de uma falta que dói demais e que não tem como resolver. Acho que esse blog é justamente pra não me acostumar, pra não congelar, não ficar insensível ao que era tão bom. O Gui me despertou pra muitas coisas, ele sabia viver. Quero isso sempre vivo comigo e com o Francisco. Um beijo com carinho.
Oi um amigo me indicou o seu blog, disse que eu iria adorar...e não é que ele estava certo??? Sua atitude ao escrever o blog para o Cisco é muito inteligente, sensível e amorosa. Tenho certeza que ele terá muito orgulho de você!Qto às perdas, já perdi também alguém que eu amava muito, meu primeiro amor...posso dizer que depois de tanto tempo e de outros amores (graças`a Deus)eu ainda lembro dele quase que diariamente, mas é uma lembrança diferente do que era no começo, sem dor, diria que até feliz, por poder ter na memória momentos tão deliciosos. Beijos e que Deus te ilumine sempre. Susete
Indiquei o seu blog a uma amiga muito querida. Ela se chama Ariete e vocês duas têm muito em comum. Assim como você, ela sofreu uma grande perda mas não perdeu a capacidade de amar e de rir. Disse à ela que escreveria no blog te apresentando a ela.
Abaixo, um trecho de um livro que estou lendo, pra você e pra ela, se ela passar por aqui: "É preciso acordar e convencer-se de que tudo que nasce morre; e que, quando chega a hora, não adianta resistir. Repetimos: Que diríamos de uma pessoa que batesse a cabeça numa rocha? A rocha está aí, imóvel, inevitável. Deixe-a, que não acontece nada. Mas é o homem que, em sua insânia, bate-se contra ela, arrebentando-se. O homem tem que aceitar a idéia de ter que acabar. Soltar as garras que o amarram à margem e deixar-se levar mar adentro. E, em sua incessante ascensão, o homem vai voar cada vez mais alto e mais longe. Tudo está bem."
Olá deixando um comentário no blog de uma amiga blogueira (PENSAR É UM ATO, SENTIR É UM FATO), blog de Valéria, li um comentário de uma pessoa indicando o seu blog. E aqui estou eu. Resolvi ler do inicio. Estou muito emocionada, e sem palavras no momento.
Deixo aqui um comentario qdo vc diz: "...a gente não resolve a morte". acredito que por não existir a morte, ela não pode ser resolvida, a gente resolve a vida, o que é vida... e eu acredito que onde Gui está, ele está muito orgulhoso de vc e do filho de voces!
Linda! Eu to encantada com o teu blog! Eu to arrepiada, estou comovida, crio o meu filho sozinha também, mas não sei o que é pior se é a morte ou o descaso de um pai...mas anfã, passei aqui para dizer que estou apaixonada pelo teu blog. Eu escrevo sobre as descobertas do meu filho. Pensei em criar um blog só para ele. Mas acabou ficando tudo junto neste meu. Parabéns Fabiana
Um homem tem morte súbita, dois meses antes do nascimento do seu único filho. Assim nasce este blog. Tentando entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos pela viúva e mãe que, no caso, sou eu. Muitos questionamentos. Muitos raciocínios. Muito aprendizado. E uma pressa em falar para o Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma (só por garantia).
Movido pelo amor e pela falta, movido pelo sonho de transformar e eternizar. Movido por você, que me lê. Foi o trabalho mais amoroso que já fiz na vida.
que deixa aqui o seu comentário, o meu "muito obrigada". Suas palavras serão lidas com atenção e carinho. Mas peço desculpas por não ter o devido tempo para responder a cada um.
os textos aqui escritos costumam sofrer alterações posteriores ao sabor dos ventos e dos humores. Porque com o tempo descubro outras coisas sobre o que já foi escrito. Porque certas palavras chegam mais tarde – e são bem-vindas. Porque ainda leva um tempo até o Francisco aprender a ler. E principalmente: porque ele merece esse capricho.
para sua informação:
os textos deste blog são de autoria de Cristiana Guerra. Os que não são, estão devidamente creditados. Se quiser copiar algum trecho, por favor, cite também os créditos.
9 comentários:
Sei lá, essas coisas não tem regra. Mas pra mim, sempre me pareceu que só depois de um ano eu começo a aceitar melhor...ou começo a aceitar um pouquinho...
Acho que tem lógica, Ana. A gente precisa repetir todas as datas sem a pessoa pra se acostumar com a falta dela definitivamente. Não posso dizer que não me acostumei, que vivo triste, porque isso é mentira. Tenho momentos de tristeza profunda, de uma falta que dói demais e que não tem como resolver. Acho que esse blog é justamente pra não me acostumar, pra não congelar, não ficar insensível ao que era tão bom. O Gui me despertou pra muitas coisas, ele sabia viver. Quero isso sempre vivo comigo e com o Francisco.
Um beijo com carinho.
Oi um amigo me indicou o seu blog, disse que eu iria adorar...e não é que ele estava certo??? Sua atitude ao escrever o blog para o Cisco é muito inteligente, sensível e amorosa. Tenho certeza que ele terá muito orgulho de você!Qto às perdas, já perdi também alguém que eu amava muito, meu primeiro amor...posso dizer que depois de tanto tempo e de outros amores (graças`a Deus)eu ainda lembro dele quase que diariamente, mas é uma lembrança diferente do que era no começo, sem dor, diria que até feliz, por poder ter na memória momentos tão deliciosos.
Beijos e que Deus te ilumine sempre.
Susete
Ei, pequena grande amiga.
Indiquei o seu blog a uma amiga muito querida. Ela se chama Ariete e vocês duas têm muito em comum. Assim como você, ela sofreu uma grande perda mas não perdeu a capacidade de amar e de rir. Disse à ela que escreveria no blog te apresentando a ela.
Abaixo, um trecho de um livro que estou lendo, pra você e pra ela, se ela passar por aqui:
"É preciso acordar e convencer-se de que tudo que nasce morre; e que, quando chega a hora, não adianta resistir. Repetimos: Que diríamos de uma pessoa que batesse a cabeça numa rocha? A rocha está aí, imóvel, inevitável. Deixe-a, que não acontece nada. Mas é o homem que, em sua insânia, bate-se contra ela, arrebentando-se.
O homem tem que aceitar a idéia de ter que acabar. Soltar as garras que o amarram à margem e deixar-se levar mar adentro. E, em sua incessante ascensão, o homem vai voar cada vez mais alto e mais longe. Tudo está bem."
Beijo no Cisco, Kica
Kica querida.
Bem-vinda, Susete. Viver um amor assim é um presente, né? É isso que fica. Felicidade pra você também, venha sempre.
Beijos.
Olá
deixando um comentário no blog de uma amiga blogueira (PENSAR É UM ATO, SENTIR É UM FATO), blog de Valéria, li um comentário de uma pessoa indicando o seu blog.
E aqui estou eu.
Resolvi ler do inicio.
Estou muito emocionada,
e sem palavras no momento.
Deixo aqui um comentario qdo vc diz:
"...a gente não resolve a morte".
acredito que por não existir a morte, ela não pode ser resolvida,
a gente resolve a vida, o que é vida...
e eu acredito que onde Gui está, ele está muito orgulhoso de vc e do filho de voces!
mta luz no seu caminho.
vou continuar lendo vc.
troquei os nomes, nome do seu marido é Rafa, ne?
Linda! Eu to encantada com o teu blog! Eu to arrepiada, estou comovida, crio o meu filho sozinha também, mas não sei o que é pior se é a morte ou o descaso de um pai...mas anfã, passei aqui para dizer que estou apaixonada pelo teu blog. Eu escrevo sobre as descobertas do meu filho. Pensei em criar um blog só para ele. Mas acabou ficando tudo junto neste meu.
Parabéns
Fabiana
Postar um comentário