quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Nem todo o tempo do mundo.

Nove meses, filho. Em nove meses a gente faz outra vida, mas não resolve a morte.

9 comentários:

Ana Paula Prado disse...

Sei lá, essas coisas não tem regra. Mas pra mim, sempre me pareceu que só depois de um ano eu começo a aceitar melhor...ou começo a aceitar um pouquinho...

Pequena disse...

Acho que tem lógica, Ana. A gente precisa repetir todas as datas sem a pessoa pra se acostumar com a falta dela definitivamente. Não posso dizer que não me acostumei, que vivo triste, porque isso é mentira. Tenho momentos de tristeza profunda, de uma falta que dói demais e que não tem como resolver. Acho que esse blog é justamente pra não me acostumar, pra não congelar, não ficar insensível ao que era tão bom. O Gui me despertou pra muitas coisas, ele sabia viver. Quero isso sempre vivo comigo e com o Francisco.
Um beijo com carinho.

Anônimo disse...

Oi um amigo me indicou o seu blog, disse que eu iria adorar...e não é que ele estava certo??? Sua atitude ao escrever o blog para o Cisco é muito inteligente, sensível e amorosa. Tenho certeza que ele terá muito orgulho de você!Qto às perdas, já perdi também alguém que eu amava muito, meu primeiro amor...posso dizer que depois de tanto tempo e de outros amores (graças`a Deus)eu ainda lembro dele quase que diariamente, mas é uma lembrança diferente do que era no começo, sem dor, diria que até feliz, por poder ter na memória momentos tão deliciosos.
Beijos e que Deus te ilumine sempre.
Susete

Anônimo disse...

Ei, pequena grande amiga.

Indiquei o seu blog a uma amiga muito querida. Ela se chama Ariete e vocês duas têm muito em comum. Assim como você, ela sofreu uma grande perda mas não perdeu a capacidade de amar e de rir. Disse à ela que escreveria no blog te apresentando a ela.

Abaixo, um trecho de um livro que estou lendo, pra você e pra ela, se ela passar por aqui:
"É preciso acordar e convencer-se de que tudo que nasce morre; e que, quando chega a hora, não adianta resistir. Repetimos: Que diríamos de uma pessoa que batesse a cabeça numa rocha? A rocha está aí, imóvel, inevitável. Deixe-a, que não acontece nada. Mas é o homem que, em sua insânia, bate-se contra ela, arrebentando-se.
O homem tem que aceitar a idéia de ter que acabar. Soltar as garras que o amarram à margem e deixar-se levar mar adentro. E, em sua incessante ascensão, o homem vai voar cada vez mais alto e mais longe. Tudo está bem."

Beijo no Cisco, Kica

Pequena disse...

Kica querida.

Pequena disse...

Bem-vinda, Susete. Viver um amor assim é um presente, né? É isso que fica. Felicidade pra você também, venha sempre.

Beijos.

Anônimo disse...

Olá
deixando um comentário no blog de uma amiga blogueira (PENSAR É UM ATO, SENTIR É UM FATO), blog de Valéria, li um comentário de uma pessoa indicando o seu blog.
E aqui estou eu.
Resolvi ler do inicio.
Estou muito emocionada,
e sem palavras no momento.

Deixo aqui um comentario qdo vc diz:
"...a gente não resolve a morte".
acredito que por não existir a morte, ela não pode ser resolvida,
a gente resolve a vida, o que é vida...
e eu acredito que onde Gui está, ele está muito orgulhoso de vc e do filho de voces!

mta luz no seu caminho.
vou continuar lendo vc.

Anônimo disse...

troquei os nomes, nome do seu marido é Rafa, ne?

sateliteabduzido.blogspot.com disse...

Linda! Eu to encantada com o teu blog! Eu to arrepiada, estou comovida, crio o meu filho sozinha também, mas não sei o que é pior se é a morte ou o descaso de um pai...mas anfã, passei aqui para dizer que estou apaixonada pelo teu blog. Eu escrevo sobre as descobertas do meu filho. Pensei em criar um blog só para ele. Mas acabou ficando tudo junto neste meu.
Parabéns
Fabiana