terça-feira, 15 de janeiro de 2008

De perdas somos feitos.

Minha mãe não conheceu o pai, mas teve mãe até o fim da vida. Meu pai também teve essa sorte. Em compensação, experimentou a perda do pai. Eu tinha sete anos quando meu avô morreu, mas nos conhecíamos tão pouco, que para mim não chegou a ser uma perda. O outro avô não perdi, já que não se pode perder o que nunca se teve: o marido de minha avó morreu quando ela tinha 23 anos, deixando-lhe três filhas, uma delas na barriga – essa era minha mãe.

Já minha outra avó perdeu uma irmã para ganhar um marido: justamente o viúvo da irmã, com quem se casou um pouco relutante. Por outro lado, teve a sorte de ver sua mãe completar 103 anos.

A morte dessa bisavó foi minha primeira grande perda, responsável por marcar minha estréia nos enterros. Eu tinha onze anos e tocava incessantemente o rosto dela no caixão, tentando entender a morte de perto.

Até meus 34, tive o privilégio de ter as duas avós. Mas tudo na vida tem um preço: uma perdeu a filha e outra, o filho, contrariando a ordem natural das coisas. Do meu ponto de vista, a perda da minha mãe e do meu pai para a mesma doença, com um intervalo de cabalísticos sete anos entre um e outro, não me soa nada natural. Perder os pais é coisa normal e corriqueira, desde que não seja com a gente.

Ao longo do tempo, fui percebendo que para cada um a perda tem uma cara e um tamanho.

Meu irmão mais velho perdeu a mãe, ganhou a filha, perdeu o pai e ganhou um filho. Meu outro irmão perdeu os pais e ganhou a chance de descobrir a força que tem. Minha irmã ganhou uma filha e perdeu a mãe, ganhou outra filha e se perdeu do pai. Depois ganhou uma terceira filha sem nem ter planejado - e então o pai se foi de vez. Com minha outra irmã, muito organizada, não poderia ser diferente: ganhou a filha, perdeu a mãe; ganhou o filho, perdeu o pai.

Meu ex-marido também perdeu o pai e, além dele, dezenas de cães que eram como parentes. Há pouco tempo, nos perdemos um do outro. Mas ganhamos outras coisas. Minha ex-sogra, por sua vez, perdeu o marido e o irmão no mesmo dia.

Tenho uma amiga que ganhou um filho, mas por conta do pai do menino perdeu a paz.

Minha amiga Adriana perdeu seu avô quando ele tinha 108 anos. Para alguns, ele já estava no lucro. Para ela, a dor foi proporcional aos anos vividos. Há pouco veio um golpe mais forte: perdeu um irmão de 32 anos. Passou semanas com o lenço na mão.

Minha amiga Kica ganhou dois filhos, depois perdeu o projeto de um terceiro e mais tarde, surpresa: ganhou duas filhas de uma vez. Pulou de dois para quatro.

Minha prima Fernanda esperou muito por um filho, que perdeu logo no início da gravidez. Mas tratou de encomendar outro rapidinho. É Luiza que já tem três anos.

Minha amiga Juliana perdeu o avô e depois a avó, ganhou uma filha e muitos hectares de terra. Não que eles substituam a geléia de goiaba e o biscoito de polvilho que a avó fazia. Mas a beleza da vista da fazenda não tem preço.

Meus pequenos primos Bruno e Laura perderam pai e mãe de uma só vez, sem ter idade para entender o que isso significa. E foi assim, perdendo um irmão, que minha prima Maria Regina ganhou dois filhos.

Minha amiga Cecília é meio sueca, meio brasileira. Quando está na Suécia, perde o que há de melhor no Brasil. Quando está no Brasil, perde as coisas boas do primeiro mundo. Resultado: está sempre de malas prontas. Mas depois de ganhar o filho Matteo, nada disso tem importância: desde que ele vá, todo lugar é seu.

Minha amiga Pi perdeu o pai em circunstâncias parecidas com as minhas. Nunca perdeu a classe nem o bom humor. E agora vai ganhar um filho.

Meu amigo Henrique perdeu a mãe, perdeu o pai, perdeu um grande amor, perdeu outros, perdeu até o rumo de casa. Há pouco ganhou mais um filho. E já encontrou novos caminhos.

Também aprendi a perder. Mãe e pai, pra começar. O dinheiro todo que gastei ao longo da vida, não considero perda. Perdi foi muita paciência. Tempo em discussões inúteis. Viagens. Algumas oportunidades. E um anel que desapareceu em casa, tempos atrás, de forma sobrenatural. Há seis anos perdi o nome de solteira e ganhei um mais bonito. Mas pra voltar a me encontrar, abri mão dele com prazer. Perdi dois filhos, antes mesmo de existirem. Depois ganhei prêmios pelos quais ansiava há muito tempo. Ganhei prestígio também. Há três anos perdi minha avó, amiga, luz, graça, almoço, domingo, caminha. Aos 95 anos, tinha a vontade de aprender dos dezoito. Mas sou egoísta: queria que ela ficasse muito mais.

Nos últimos quatro anos me separei, perdi dinheiro, casa montada, planos e muito mais. Encontrei seu pai pelo caminho e com ele vivi a forma mais intensa e urgente de amor. Inesperadamente, ganhamos você, filho. E enquanto você vinha, ganhei mais amor, carinho, cuidado, tudo o que alguém sempre sonhou ganhar na vida amando outro alguém. Mas, antes mesmo que você chegasse, surpresa: seu pai se foi suave e livremente, bem ao seu estilo, deixando um pouco dele em mim, levando um pouco de mim com ele. Perdi o amor, ganhei o filho - ficou o amor transformado em gente.

Não pensei que fosse possível ficar ainda mais órfã. A dor de minha outra avó, que eu citava com um certo orgulho, estava reservada também para mim.

Mas, é incrível: quando a gente perde alguém, não falta um pedaço. Esse alguém passa a fazer parte da gente.

E agora ganhei você: nasci mais uma vez. Sou eu inteiramente nova, embrulhada pra presente.

45 comentários:

Anônimo disse...

Puxa, Cristiana, descobri há pouco sua história e, com ela, uma grande admiração pelo seu jeito de encarar a vida e de escrever - como você escreve bacana, menina... Um grande e sincero abraço.

Nina disse...

simplesmente AMO o jeito que você encaixa as palavras e faz com que elas pareçam música ou um tipo de poesia recitada!
me assusta!

Ana Roberta disse...

lindo texto. já te leio faz um tempo - via feeds do google reader. hoje resolvi vir para dizer que é um dos mais belos textos que já li sobre os ciclos da vida. lindo demais. todas as pessoas deveriam entender a vida e as perdas desta forma.
parabéns. :)
beijo da tua leitora "quase-anônima".

Anônimo disse...

Conheci sua história numa revista comprada qse que ao acaso: estava no caixa de uma loja de shopping e comprei, pra irmã mais nova (e tb para umas espidas minhas!), a Gloss. E lá a matéria. E lá, entre outras lindas histórias, a da bela mãe tatuada com seu lindo amor de bebê. Anotei de imediato o site deste (re)canto para que não o perdesse na memória. E qual não foi minha admiração qdo comecei a ler suas palavras! E há horas estou cá a lê-las!
Parabéns pela coragem! Pela força! Pela grandeza! Pelas emocionantes e emocionadas palavras! Líricas, com certeza! Obrigada por escrever este blog! Que o lindo amor de bebê aprenda logo a tb ler as letras aqui postadas!
Este texto das perdas, em especial, é... grandioso!!!
Abraço, com enorme admiração!

Anônimo disse...

Um texto lindo e forte que é bom para as pessoas compreenderem que Deus pode até fazer com que vc perca alguem em um momento, mas em outro, qdo vc menos espera Ele te traz algo novo, um presente.
Confesso que ás vezes fiquei meio confusa com quem perdeu o quê.
Mas no final entendi o que querias mostrar: o amor pelo Cisco, que é infinito, amor de mãe que não tem fim.

Mas uma coisa te digo: mesmo que pessoas 'morram' medicinamente, se quisermos elas nunca morreram pois estão pra sempre dentro da gente! ;)


Grande beijo. Evelyn.
(é, ansiosa pra leitura de hoje. estou mesmo virando fã rs)

Anônimo disse...

Sei o que é ganhar e perder.

Ganhei uma sobrinha há cinco anos.

Perdi o pai dela, meu mano, há três (com 24 anos na época).

Hoje, temos um "Marcelo de saia" correndo por tudo e nos enchendo de forças para seguirmos em frente.

E ela é toda boba com o pai dela. Adora quando dizem: "Mas é a cara do Marcelo".

Bjs pra ti e um apertão na bochecha do Cisco.

Mônica Padilha

Anônimo disse...

Então a vida é assim: um ciclo! De perdas e ganhos, de erros e aprendizados!

Eu perdi a cabeça uma vez, mas ganhei juízo depois.

Perdi um amor por uns anos mas ganhei amadurecimento. Agora que amadureci estou ganhando (de novo) o amor perdido (Se é que o amor se perde por aí...)

Abraços sinceros pra você e para o menino Cisco...

(acabei de lembrar de algo inusitado: minha tia me chama de Cisquinho até hj, eu era baixinha quando era mais nova... daí veio o apelido...)

Anônimo disse...

Perdas e Ganhos assim é a vida, uma imensa roda gigante.
Linda e comovente a histotia!

:)BjokS e boa semana

Anônimo disse...

Cris...
Como muita gente estou virando leitora assídua!
O texto de hoje mostra como a morte faz parte da vida e mesmo assim a gente reluta em aceitar...
Muitas vezes só lembramos das perdas mas a compensação também está presente!
Perdi meu pai há 4 anos, devido um derrame...ele sobreviveu mas nao reconhecia ninguem, não me reconhecia...Depois perdi ele novamente há 2 anos, quando ele falceu...Parecia que assim seria melhor, mas hoje já nao sei oq era melhor. Tento buscar o ganho de alguma coisa ainda.

Um beijo pra vc e para Francisco!(coloca uma foto dele pq ele é lindo!!!)

Rê Byte disse...

Nossa Cris.
me acabei de tanto chorar...
tive um dia terrível ontem. briguei com a minha mãe.
Perdi a cabeça...
e depois de ler o seu texto.
ganhei a paz.

obrigada pelas palavras.
beijos

Diandra disse...

Li o blog desde o primeiro post, até o último.

Coisa mais linda.
É tão lindo que incomoda.
Incomoda que seja de um lindo acompanhado pela tristeza e pela ausência.

Como diria uma música que vc gostaria de ouvir: "Sobra tanta falta". - O autor é Trevisan. Procure.

Te colocarei nos meus favoritos.
Dois beijos. Um pra cada um.

Anônimo disse...

Cris, pequena gigante, é isso aí!

É o "ciclo da vida", como naquela estória para criança, O Rei Leão, porém, na nossa história para adulto.

Perdi minha mãe no ano em que ela fez 50, minha avó materna tinha feito 80 e eu faria 20... Três gerações de mulheres separadas por 30 anos... Cada qual, em seu tempo, ter filho aos 30 tinha um valor diferente...

Ficamos eu e minha avó, até hoje, como ela gosta de dizer, vivendo a "batalha da vida".

E você está nela, Cris Guerra!

Beijos, Kika

Anônimo disse...

...Simplesmente linda essa forma de você ver a vida...
Acabei de ler a história de vocês três e me emocionei muito! Você é muito forte, flor...Obrigada por compartilhar essas emoções...
Beijo grande de quem já sente um carinho por vocês...

Anônimo disse...

Eu queria tanto poder dizer algo confortante para você! Sinto sua dor como se fosse minha, mesmo sem te conhecer, mesmo sem ter passado pelo que você passou! Sabe aquela coisa de sentir vergonha por outra pessoa quando ela comete uma gafe, mesmo que o vexame dela não possa afetar sua vida em nada? Sinto sua dor assim... Desejo do fundo do coração que você continue com essa garra e força que inspiram todos os que acham que tudo na vida são problemas! Na verdade, o problema "são problemas demais"!
Mil beijos, Jessie.

Ana Paula Prado disse...

Lindo texto. E que sucesso vc faz com as palavras, hein? Beijos

Anônimo disse...

Eita, Cris, que eu que morro de medo das perdas da vida, venho aqui e me encho de coragem...É o grande aprendizado, saber deixar ir. Porque o que vai sempre fica com a gente, de outra forma, mas fica. Lindas palavras. O Cisco tem sorte de ter uma mãe pra registrar a (bonita, sim) história da qual ele faz parte. Bjos, Ju

Anônimo disse...

Poxa vida!! Poxa Vida!! omo é gostoso poder vir aqui e ler coisas tão lindas e que mexem com a gente... Também tive muitas perdas na vida e com certeza ainda terei tantas outras. Pedi pai e mãe também e assim um no m~es de março e o outro em abril...partiram... Aí eu achei que tinha ganhado o amor da minha vida... Com ele ganhei uma filha linda e esse amor que eu achei que seria pro resto da vida eu perdi pra vida..rsrsr E avida segue nas perdas e ganhos.
Obrigada por dividir palavras lindas e cheias de poesias.
Beijos e tenha um lindo e abençoado dia

Juliana Gardim disse...

Cris,
Você é toda palavra.
Ju Gardim

Anônimo disse...

Encontrei você em páginas de revistas. Engraçado porque eu não acredito em coincidências.Então é provável que isso tenha um propósito!
Comprei 2 revistas semana passada,inclusive uma que não tenho o hábito de comprar,mas vi que sua história foi insistente em correr atrás de mim.Você é admirável,linda e forte.
Que Deus continue sempre ao seu lado.

bjos sinceros

Anônimo disse...

...a propósito,eu não tive tempo de ler o texto acima porque estou trabalhando ¬¬

Mas com certeza é bem interessante.Mais tarde eu volto então.

Anônimo disse...

Vc me emociona muito, sei que aqui isso é lugar comum...vc me deixa sempre sem palavras. Só queria dizer que para mim, te conhecer foi um ganho enorme. Vc me faz uma pessoa melhor (ou que pelo menos tenta) cada texto e a cada foto. Obrigada.

Anônimo disse...

Perdi minha mãe-de repente-há quase 2 meses...é..uma dor indescritível...
Bom, força pra nós, né? abração
tita

Para me entender disse...

Me inspirei em vc.Obg, eu nem te conheço mas tb senti que fosse necessário que eu escrevesse. Não sei mto de blog. Se puder me ajdar. Vc escreve mto bem. BjO

A simplicista... disse...

Eu nunca - NUNCA - li um texto tão esperançoso sobre a morte, os ciclos da vida como chama um comentário aí em cima.

Anônimo disse...

Tia Cris, com o perdão da boa palavra, você é foda. Tanto pseudo-escritor tropeçando nas linhas por aí e de repente te descubro aqui nesse "en"canto. Prosa, poesia, texto fácil, deleite, sorriso, lágrima, orgulho que me dá. Parabéns. Vou ser o primeiro da fila na hora dos autógrafos. Te amo. Um beijo grando do teu mano mais velho.

Anônimo disse...

Cris querida,
Um orgulho, várias alegrias, uma revelação "re"conhecer você. Tenho vindo sempre aqui, tenho me emocionado sempre aqui. Que bom te ler assim. Um beijo carinhoso de quem viveu um pouco dessa história com você. Um beijo apertado no Cisco.

Ana Paula Prado disse...

E para refletir: a gente vai perdendo a beleza física, mas a maturidade e sabedoria traz ganhos que não troco por um corpinho mais enxuto. Sou muito mais a mulher de 37 do que a bonitinha de 17 que fui um dia...

Pequena disse...

Falou e disse, Ana. Concordo com tudo, até porque tenho a mesma idade.

Um beijo.

Pequena disse...

Meu irmão mais velho, que delícia encontrar suas palavras aqui. Você sabe o peso que elas têm pra mim. Suas palavras, seus olhos zelando por mim. Você sabe. Sabemos. O orgulho é recíproco. O amor é enorme. Bom demais nascer irmã mais nova e com o tempo falar sua língua. Um beijo meu e outro do Cisco no Tio Flávio.

Juliana Sampaio disse...

Ainda bem que eu não tive que perder nada pra ganhar uma amiga assim. (PS: Cris, já é a terceira vez que eu choro hoje aqui do lado do Bruno, por sua causa. Tô ficando com vergonha.)

Anônimo disse...

Não perca o poema da Bishop que se chama One Art. Você vai gostar. Venho aqui todo dia desde o 1° dia. Abraço apertado para você.
Raquel

Unknown disse...

Oi Cris
Li sua história...
Estava na praia, sentada na cadeira...
E olhando o mar...eu via meu dois amores brincando na água...meu pequeno Pedro e o meu amor Paul...também pensei..."Puxa, como tb tenho medo de perder o Paul e como penso nisso..." Mas vendo sua vida,tive a sempre certeza que Deus sempre nos abre uma porta para a felicidade. A sua é seu pequeno Cisco e a minha com certeza seria o meu Pedro.
Parabéns pela forma como vc se expressa...nos toca fundo na alma e nos sentimentos.
beijo gde.
Rosi

Unknown disse...

Oi, Cris, mais uma que bate ponto aqui todo dia e se emociona sempre.
Um abraço,
Fefê

Anônimo disse...

Olá Cris...comecei a ler seu blog nesse fim de semana, e confesso que não consegui deixar de lado nenhum detalhe sequer...li e reli várias vezes muitos de seus textos, que são maravilhosos...a simplicidade com que você encara a vida me encanta e me ajuda...por coincidencia perdi uma tia no último domingo...a dor que sinto é grande, mas tudo isso é parte da vida, não é? Estou emocionada com sua maneira de viver, com seu amor pelo Cisco e pelo pai dele...torço pra que você seja ainda mais feliz ao lado do seu filho, que é um bebê lindo, um garoto de muita sorte.

Deus abençoe vocês...

Dani disse...

Cris
É sempre bom passar por aqui e ler seus posts.
Abs

Nikita disse...

que palavras mais lindas!
beijos

Pequena disse...

Raquel, eu conheço esse poema, é lindo. Maravilhoso. Obrigada. Pela citação e pela presença carinhosa desde o primeiro dia.

Anônimo disse...

Cris, que texto maravilhoso! To aqui com lagrimas nos olhos!
Zeli

Anônimo disse...

Lindo! Dizer o quê mais?
beijos nos dois queridos, você e Cisco!

Marina

Anônimo disse...

Cisco,
em meados de 2006 sua mãe se perdeu do seu pai por alguns dias. E eu ganhei uma amiga, a quem pude oferecer meu ombro neste e em outros momentos difíceis.

Unknown disse...

Vcs três são perfeitos..é bom passar aqui e sentir suas palavras e todo esse amor.

bjo grande e carinho imenso.

Anônimo disse...

Parabéns pela capacidade das palavras, sua história é quase q comum a de todos , seu modo de agir e pensar sobre ela é totalmente impar.Fantástica vc é

Anônimo disse...

Ola Cris e Cisco!!!

Conheci a historia de vcs ao ler a revista Criativa e achei fascinante o modo como vc (Cris)transformou-a em uma licao de vida, de amor e de evolucao.

Me identifiquei com vc no momento em que fala do sentimento "medo", esta palavrinha me aflinge seguidamente.

Parabens pelo filho lindo de vcs!!!

Beijos

Anônimo disse...

Bom nem preciso dizer o qto gostei do seu blogger e ke espero ke vc continue sendo forte pra seguir esse caminho junto com o Francisco!!! bju grande .... sucesso, saude, paz !

Anônimo disse...

Descobri o seu blog por acaso.Gostei.Tb gosto de escrever,só não sei como começar.Sou casada há 14 anos,de onde nasceram duas preciosidades,Sarah de 13 e davi com quase 3.As vezes fico viajando vendo os 3 juntos,e penso na dor imensa q a perda de um deles me traria.Mas logo em seguida me corrijo e penso q melhor será qeu eu vá antes deles,pois não imagino meus dias sem a presença de um deles.
Já tives perdas significativas na vida.Que doeram,as vezes ainda doem.Mas acho que nenhuma delas dói tanto quanto a falta do amor que não volta mais.
Lindo blog,lindas palavras,linda a forma de mostrar seu amor!


Felicidades!