Data: 11 de outubro de 2006 9h32min16s GMT-03:00
Para: Cristiana Guerra
Assunto: Re: A granola encantada.
amor, que goshtoso!!!!
fico feliz demais que vc tenha gostado. amo você, linda.
um beijo bom e visionário
Gui
On 11/10/2006, at 09:50, Cristiana Guerra wrote:
Amorzinho, que granola mais gostosa. Comi com prazer e, quando vi, já estava colocando mais.
O Francisco, antes mesmo de conhecer o pai, já é seu fã.
Afinal, você foi responsável pela primeira obra importante na vida dele:
a implantação do serviço de limpeza urbana próximo ao seu local de moradia.
Um visionário, praticamente um JK.
Que carinho, amor. Você é o máximo.
Um beijo, bom dia.
Cris.
11 comentários:
que lindo.
Feliz 2008 pra vc e pro Cisco.
Apesar de não conhecê-los pessoalmente, me sinto muito próxima de vc e da sua luta, pois passo aqui frequentemente e leio com o coração cada texto seu.
Bjs
Li sobre você na Criativa de Janeiro... Você é muito corajosa por tudo e mais ainda, um ano depois.
Pela cronologia que observei, deve ser quase um ano...
Tenho o costume de fotografar tudo e todos pois já tive minhas perdas e cortes nessa vida.
Penso que dor não se compara, cada um experimenta a sua e sabe seu limite e descobre como superar.
Percebi que temos duas afinidades: escrever e fotografar.
O que me trouxe aqui, primeiro, foi a escrita, pois li seu texto.
Depois foi a fotografia.
Adoro fotografar e fui revelar um filme antigo, que estava perdido nas minhas coisas, e enquanto as fotos eram processadas, emprestei uma revista às balconistas, que me conhecem de longa data, e comentei sobre sua matéria.
Porém, estava com a revista errada!
Porém, novamente, bem dizem que Belo Horizonte é um ovo!
Foi só dar a primeira nota sobre sua estória e as balconistas já sabiam de quem se tratava!
Fiquei impressionada!
Acredito que nada nessa vida é por acaso.
E se ontem li sua matéria e hoje descobri que somos clientes da mesma loja de fotos, eu TINHA que ler PARA FRANCISCO.
E confesso, morro de medo de perder Meu Amor...
Mas aí, já é para outro momento!
Serei testemunha assídua, Cristiana, querida,
com carinho,
Kika
Também li o que você escreveu na revista... Foi impossível segurar as lágrimas depois.
Bom, deixa eu ir com calma agora, senão começo a chorar de novo, e aqui no trabalho pegaria mal, hehe.
Uma coisa não pára de martelar na minha cabeça viajante... Como era o seu medo da perda...
Confesso, tenho um medo absurdo de perder o meu amor... Uma chamada não atendida no celular também me faz pensar no pior. Tenho só 21 anos, e não conheço muitas pessoas nessa idade que pensam tanto na morte... Medo não, pavor... Penso nisso todos os dias, muitas, muitas vezes... E quanto mais penso, e penso que estou pensando, mais medo sinto... Algum tipo de premonição, talvez? E eis que sua matéria chegou a mim por acaso... Confesso (mais uma vez), entrei em verdadeiro pânico.
Gostei muito do jeito como você escreve...
E parabéns, admirei muito o que li!
Um abraço,
Nath
Gente, se eu tiver um conselho pra dar, é o seguinte: o medo não adianta nada, a vida não pode ser controlada. O medo nessas horas nos faz sofrer mais.
É claro que a gente tem que confiar na intuição, mas esse meu medo, quando ele se manifestava, deixava o Gui bastante irritado e estragava alguns dos nossos momentos bons.
E no dia que ele se foi, eu realmente não tava pensando nisso. Só senti a falta dele ao meio dia, e ele deve ter falecido lá pelas 9h30. Pra mim a receita é ter sempre pensamentos bons e confiar que a vida nos reserva o que é nosso: coisas boas e ruins, aprendizados necessários e sofrimentos edificantes. Acredito mesmo nisso.
A morte do Gui me mostrou quantas coisas boas eu tinha na vida. E deixou o meu maior bem e meu maior desafio: o Cisco. É aprendizado que não acaba mais. E coisa boa que não acaba mais. Feliz 2008, acima de tudo com uma grande confiança no futuro.
"E quando o que você mais teme acontece, você está livre para não temer mais nada. Livre para saber que a vida não pode ser controlada e que há algo de maravilhoso nisso." (Eu só disse isso porque a vida me ensinou).
Cristiana,
Confesso que comprei a Criativa de Bolso só por causa da sua matéria! A versão grande eu saí emprestando, mostrando mundo a fora.
Ainda vou te escrever um email, não sei direito porquê e nem sei se tenho esse direito, mas há algo naquela matéria que para mim, não é por acaso.
Não estou procurando sinais, não se trata disso.
Mas ler o que li, me acordou.
Ler o que li, me tirou do medo.
Não sei ainda onde estou, mas não estou mais com medo.
Quando eu era criança, era pequena, o que eu mais temia era que minha mãe morresse. Penso que isso angustie muitas crianças e alguma fase da infância; e tudo o que minha mãe sempre dizia era que mão não morria nunca, que ficava sempre com seu filho, e que a infância era a melhor fase da vida e que eu devia aproveitá-la ao máximo.
Aproveitei bem minha infância mas sem entender porque seria a melhor fase da vida até que minha mãe morreu.
Morreu no ano em que eu completaria 20 anos, ela havia completado 50, e minha avó materna 80. Era um grande ano: 3 gerações separadas por 30 anos.
O seu ensinamento, de que quando o que você mais teme acontece estamos livres para não temer mais nada, foi o início deste despertar.
Hoje, diferente de ontem, me sinto mais acordada.
Que o Amor e o Humor continuem andando juntos,
Kika
Cris, adorei o artigo da Criativa, chorei... não deu pra segurar. Lembrei-me de sua mãe, como ela se sentiria? Não sei mesmo, mas, tive saudades dela, sentia sua falta no painel.
Isso mesmo vá em frente, a vida é cheia de surpresas e você, mais do que ninguém, merece ser feliz.
Francisco tem uma grande responsabilidade na vida: fazê-la feliz e ele vai dar conta do recado.
Amo você.
Bjs, tia Marina
Tia querida, eu que tô chorando aqui agora. Mamãe ficaria feliz e emocionada, né? Ela só não aparece no painel porque eu e Gui escolhemos aquela posição pra colocar o tripé onde ficava a câmera que me fotografava toda semana e a parte da mamãe não poderia aparecer, tinha quer ser um ou outro. Só por isso. O Francisco já me faz muito feliz, mas não quero que ele seja responsável por tudo isso. Quero que ele viva a vida sem essa responsabilidade.
Também amo você. Venha sempre me visitar aqui.
Um beijo.
Que deleite... que leveza... que lição...
Li sua vi sua historia em uma revista..
Cristiana...
Linda vc, sua alma e sua maneira de lidar com a vida. Compartilhá-la com os outros deve tornar sua existência mais leve e a dos demais, mais rica! Pois assim, é capaz de tornar próximo quem está distante ou quem nunca cruzou fisicamente o seu caminho. Somente na identificação dos sentimentos que descreve tão ricamente. Perdas, todos lidamos com elas o que nos difere é a maneira como as encaramos e os ganhos que obtemos a partir de nosso olhar para elas. Mesmo qdo fala de seus medos, percebo a força que há em vc. Pois, o que diferencia o corajoso do medroso é simplesmente o fato de que o primeiro enfrenta o que lhe teme. Sinto que ganhaste mto em sua vida... Ganhou a possibilidade de se tornar assim, quem és, de tocar pessoas desconhecidas com sua sensibilidade. Porque na verdade Cris, qdo vc se diz perdida, assim todos nós de alguma maneira estamos aqui no planeta... Somente com o objetivo de encontrarmos a nós mesmos. Obrigada pela sua história que me inspirou imensamente num momento de perda dolorosa em minha vida. Com carinho, Janine.
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